André Gilberto Boelter Ribeiro


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domingo, 11 de janeiro de 2009

A INFORMÁTICA NO AMBIENTE DE TRABALHO

A informática está tomando conta das relações humanas, profissionais e sociais. É possível estabelecer relações profissionais com outros agentes a longa distância, sem mesmo conhecer, fechar contratos, grandes negócios e demais ações apenas usando os aparatos que o mundo da informação dispõe aos seus usuários. Todos os consultores de gestão profissional concordam que o profissional deve-se estar atualizado e constantemente atualizando-se na Tecnologia de Informática.

Com a crescente popularização dos meios de informática, é de se observar que esses meios também invadem todos os meios transformando muitos conceitos. O que é novo passa a ser velho e o que é moderno torna-se ultrapassado em pouco tempo. Não é um fenômeno recente que o poder de avanço da ciência e da técnica provoca uma desvalorização de outros saberes. A informática instigou uma guerra nas profissões por causa de sua capacidade de rápida comunicação.

A invenção da informática provocou um salto na consciência e nas habilidades cognitivas, indo além das técnicas mecânicas. A informática permitiu a construção de raciocínios muito mais abrangentes e complexos, bem como o fortalecimento das relações profissionais.

O computador é um novo tipo de produto social. Os computadores são "produtos inteligentes" ; isto é, produtos com possibilidade de desencadear alterações nas relações entre as pessoas. Portanto, o que os caracteriza basicamente é que eles não são meros produtos para um consumo imediato, trazem acoplados novos rumos para aqueles que os utilizam. Oferece apenas um minúsculo vislumbre de seu potencial completo:

(...) Viver num ambiente assim levanta questões filosóficas de arrepiar. As máquinas assumirão o controle? Poderão máquinas inteligentes, especialmente se entrelaçadas em redes de intercomunicação, ultrapassar a nossa habilidade de compreendê-las e controlá-las? (...) Até que ponto nos tornaremos dependentes do computador e do cartão? Na medida em que bombearmos mais e mais inteligência no ambiente material, atrofiar-se-ão as nossas próprias mentes? (TOFLER, 1995, p. 21).

Todos aqueles que se iniciam na utilização de computadores pensam basicamente da mesma forma: uma maneira preconceituosa de concebê-los. Primeiramente, os usuários partem da crença de que eles são máquinas que não pensam. Na verdade, eles são produtos de ponta de uma tecnologia inteligente, isto é, uma tecnologia que se desenvolve e se estrutura a partir de componentes oriundos da decodificação de processos cerebrais. São máquinas semânticas, utilizando formas de linguagem bastante sofisticadas, tais como: imagens, códigos de linguagem, processadores de texto e cálculo, etc. Em segundo lugar, os computadores costumam ser vistos como máquinas frias que não possibilitam o contato humano. (SANTOS, 1986, p. 22).

Com a abertura do mercado de informática para o capital estrangeiro no Brasil, abrem-se novas possibilidade e aumenta o número de profissionais que encontram nesses instrumentos tecnológicos um apoio para a sua profissão. A informática, além da comunicação entre os profissionais, clientes e fornecedores, possibilita a praticidade e a organização nos ambientes de trabalho, seja através de programas, seja através de simples pastas de armazenamento de dados.

A informática aplicada a gestão ambiental possibilita que sejam conhecidas as diversas situações do ambiente no mundo inteiro, através da Internet, que sejam conhecidas as classes de profissionais bem como seu desenvolvimento, que sejam administrados dados com maior precisão e rapidez. Sob essa ótica é possível que a informática seja usada como instrumento tecnológico propenso a potencializar as possibilidades do gestor.


REFERÊNCIAS

SANTOS, JAIR FERREIRA DOS. O que é Pós-moderno. São Paulo, Brasiliense, 1986.

TOFLLER, ALVIN. A terceira Onda. Rio de Janeiro, Record, 1995, 21a. edição.