André Gilberto Boelter Ribeiro


Textos, Artigos Públicados, Reportagens citadas, Fotos, entre outros assuntos.

domingo, 22 de março de 2009

Tecnologia, Informática e Gestão Ambiental.

1 INTRODUÇÃO

A era da informação está tomando conta das relações humanas, profissionais e sociais. O profissional do futuro deve estar atualizado e constantemente atualizando-se na Tecnologia de Informática para poder atuar nesse mercado., principalmente nos instrumentos que o capacitam para trabalhar com a informatização de dados, como por exemplo os programas.

Com a crescente popularização dos meios de informática, é de se observar que esses meios também invadem todos os meios transformando muitos conceitos. Não é um fenômeno recente que o poder de avanço da ciência e da técnica provoca uma desvalorização de outros saberes. A informática instigou uma guerra nas profissões por causa de sua capacidade de rápida comunicação. Então quem não sabe trabalhar com os dados informatizados pode se contar fora do mercado de trabalho.

Com as ferramentas atualmente disponíveis, é possível a qualquer um acrescentar gráficos às suas páginas na Internet. No entanto, é preciso ter um pouco de habilidade em HTML, as imagens geradas dinamicamente tanto podem ser incluídas em páginas na WEB como em aplicações específicas.


2 A ERA TECNOLOGICA GERADORA DE INFORMAÇÕES

Com a criação dos computadores e sua divulgação em larga escala atinge as pessoas diretamente, pois estas estão expostas as informações. As vantagens que esse aparelho trouxe estão visíveis em todas as épocas posteriores ao seu surgimento. O computador é uma nova espécie de produto social e tende a ganhar novas formas com o passar do tempo.

Os computadores são produtos de ponta de uma tecnologia inteligente, isto é, uma tecnologia que se desenvolve e se estrutura a partir de componentes oriundos da decodificação de processos cerebrais. São máquinas semânticas, utilizando formas de linguagem bastante sofisticadas, tais como: imagens, códigos de linguagem, processadores de texto e cálculo, etc. Em segundo lugar, os computadores costumam ser vistos como máquinas frias que não possibilitam o contato humano. (SANTOS, 1986, p. 22).

Contudo, os computadores com o passar dos anos perdem aquele status inicial e ao inventarem a Internet, acaba sendo apenas um meio de acesso ao mundo globalizado. Passa-se então, do campo da computação para o da informática. Essa nova visão provocou um avanço de consciência e nas habilidades cognitivas, indo além das técnicas mecânicas. A informática permitiu a construção de raciocínios muito mais abrangentes e complexos, bem como o fortalecimento das relações profissionais.

Com a abertura do mercado de informática para o capital estrangeiro no Brasil, abrem-se novas possibilidade e aumenta o número de profissionais que encontram nesses instrumentos tecnológicos um apoio para a sua profissão.

A informática, além da comunicação entre os profissionais, clientes e fornecedores, possibilita a praticidade e a organização nos ambientes de trabalho, seja através de programas, seja através de simples pastas de armazenamento de dados.



3 A ESTATÍSTICA INFORMATIZADA: PROGRAMA R

Com a evolução tecnológica é salutar que a área da estatística também tenha sido atingida e sofra as conseqüências da informatização de dados. Um exemplo de softwares estatísticos é o programa R.

Este programa iniciou seu desenvolvimento por Robert Gentleman e Ross Ihaka do Departamento de Estatística da Universidade de Auckland em Nova Zelândia, mais conhecidos por “R & R”, apelido do qual originou-se o nome R do programa. E teve como objetivo inicial encontrar algo que solucionasse problemas de aulas.

O primeiro relato da distribuição do R foi em 1993, quando algumas cópias foram disponibilizadas no StatLib, um sistema de distribuição de softwares estatísticos. (...) Em 1997 foi formado um grupo de profissionais que têm acesso ao código fonte do R, possibilitando assim a atualização mais rápida do software. Desde então o R vem ganhando cada vez mais adeptos em todo o mundo, em parte devido ao fato de ser totalmente gratuito e também por ser um programa que exigi do usuário o conhecimento das análises que está fazendo, diminuindo assim as chances de uma interpretação errada dos resultados.

O programa R está disponível e é compatível com quase todos os sistemas operacionais, tais como o parte dos MacOS, Windows a partir do 95 e para UNIX e sistemas similares como Linux e FreeBSD.

A linguagem R como é denominada, a tela do R é bastante simples, cuja utilização é feita através de comandos sobre os objetos (banco de dados ou resultados gerados por funções) criados pelo usuário quando efetua as analises estatísticas.

“O R é a versão livre baseada na linguagem S, cuja versão comercial é o S-Plus. O programa SAS, por outro lado, é o programa estatístico mais comum, mas o R é o mais popular. O programa R por ser genuinamente um programa orientado por objeto nos possibilita programar com muita eficiência e versatilidade”. (FERREIRA, 2008, p. 43).

Quanto a estatística, no programa R está disponível em estatística descritiva e gráficos em gerais. “As técnicas computacionais são denominadas de estatística computacional se forem usadas para realizarmos inferências, para gerarmos variáveis aleatórias ou para compararmos métodos e técnicas estatísticas.” (FERREIRA, 2008, p. 47).

Isso, no entanto exige outros conhecimentos como explana o mesmo autor, “para utilizarmos de uma forma mais eficiente à estatística computacional, um conhecimento mínimo de simulação de variáveis aleatórias é uma necessidade que não deve ser ignorada.” (FERREIRA, 2008, p. 51).


4 CONCLUSÃO

A tecnologia, representada pela informática pode se o profissional não estiver preparado para lidar com ela, ser um entrave na vida e na carreira. Porém, se ele tiver domínio e consciência de seu funcionamento, estabelecerá contato direito com os demais meios informacionais, tendo uma rotina facilitada , orientada e comprometida com a integração dessas inovações com o meio ambiente.

No caso da estatística está sendo desenvolvido um software denominado programa R que possibilita a realização de dados estatísticos. Esse é o ponto de convergência entre a tecnologia informacional e a estatística que está sendo tão utilizada nas empresas atuais.

Com a evolução tecnológica é salutar que a área da estatística também tenha sido atingida e sofra as conseqüências da informatização de dados. Um exemplo de softwares estatísticos é o programa R, que é um programa recente que tende a se espalhar no mundo inteiro.

Por ser um software livre está compatível com a maioria dos sistemas operacionais. Sua linguagem é simples, sendo o programa estatístico mais simples e popular. Porém, obter o programa não garante ao usuário total domínio, pois estes dependem de outros conhecimentos secundários.


4 REFERÊNCIAS

REIS, Gustavo Mello & RIBEIRO JÚNIOR, José Ivo. Ferramentas Estatísticas Básicas da Qualidade - guia prático do R. Disponível em: http://www.estatísticanor.xpg.com.br. Acesso em: 09/12/2008

SANTOS, Jair Ferreira dos Santos O que é Pós-moderno. São Paulo, Brasiliense, 1986.

FERREIRA. Daniel Furtado. Estatística Computacional - Utilizando R. 11 de setembro de 2008. Disponível em: http://www.dex.ufla.br/~danielff/apeco.pdf. Acesso em: 10/12/2008.

segunda-feira, 16 de março de 2009

LIDERANÇA E GESTÃO EMPRESARIAL

1 INTRODUÇÃO

Uma exigência do mercado econômico e capitalista é que as empresas e organizações do século XXI tenha um rendimento progressivamente positivo, que supere suas próprias marcas. Isso leva muitas empresas a entrarem em determinada crise de identidade por não terem uma marca padrão. A dinamicidade atinge os valores da empresa e consequentemente chega a esfera interna ou organizacional.

Os funcionários são considerados como uma máquina, um produto que precisa render mais e mais. O lucro para essas empresas é o maior objetivo. Quando se fala em saúde do trabalhador, benefícios, entre outros direitos, é por obrigatoriedade legal.

Assim sendo, muitas empresas não conseguem formar uma liderança interna por faltar-lhes requisitos humanizadores da administração moderna, ficando enfraquecida dia-a-dia. Notando isso, formam-se empresas ou escritórios especializados na condução interna de liderança, arrecadando muito dinheiro com isso. Tal acontecimento ocasiona inúmeras alterações no processo de administração empresarial? Em que estas empresas se baseiam para promover uma melhora na qualidade?
2 ASSESSORIA EM LIDERANÇA

2.1 OBJETIVOS DA ASSESSORIA EM LIDERANÇA

O objetivo destas organizações é geralmente prestar serviços de consultorias, palestras e treinamentos na área de liderança aos gerentes das organizações em diversos segmentos promovendo a melhoria contínua nos processos de desenvolvimento gerencial.

O Pentágono Organizacional é uma destas empresas que prestam assessoria e tem como objetivo “aprimorar e desenvolver o estilo e a capacidade de liderança dos colaboradores que exercem chefia em empresa, com a finalidade de aumentar os níveis de competências de trabalho na organização. Trata-se de uma poderosa ferramenta de T&D capaz de melhorar significativamente a produtividade e o desempenho da empresa no mercado.” (PENTÁGONO, 2008).

Essas empresas se baseiam em estudos sobre o comportamento humano. E dentre os benefícios prometidos aos líderes que optam pela contratação de seus serviços elenca-se:

O desenvolvimento de sensibilidade para perceber as verdadeiras intenções das pessoas; percepção para reconhecer rapidamente a lógica de ação dos liderados;
Aumento da capacidade para comunicar-se de modo a exercer influência, inspiração e inteligência; refinamento das habilidades que permitem conduzir liderados ao objetivo comum da organização;
Desenvolvimento de habilidades, comportamentos e crenças, tendo como referência os maiores líderes da Humanidade;
Avanço significativo, profundo e realista no processo de auto-conhecimento; aprimoramento da habilidade de fazer escolhas, tomar decisões e entrar em ação nos momentos de estresse e adversidades;
Aumento da capacidade de manter o equilíbrio e o foco nos momentos de turbulência; conhecimento para utilizar o poder da natureza humana a seu favor;
Conhecimento e domínio de avançadas técnicas de negociação inconsciente; capacidade para alinhar missão, visão, valores e objetivos pessoais com os da empresa e fazer o mesmo com seus liderados;
Novos aprendizados sobre como identificar, desenvolver e reter talentos;
Desenvolvimento de um estilo de liderança Humanístico, por meio da mobilização de potencialidades humanas como elemento de auto-realização. (PENTÁGONO, 2008).


2.2 RESULTADOS PROMETIDOS

A Pentágono Organizacional promete que os resultados positivos que podem ser obtidos ao contratar uma empresa de liderança em liderança é a “melhora do clima organizacional; aumento da motivação na empresa; aumento da produtividade individual; melhor rendimento no trabalho em equipe; maior perspectiva de rentabilidade no mercado; gerentes, Supervisores e Diretores mais influenciadores, mais realizadores e mais focados nos objetivos organizacionais; aumento da identificação dos colaboradores com a empresa; e melhores condições para aplicação de um padrão de liderança humanístico e sistêmico.” (PENTÁGONO, 2008 – grifo nosso).

Já a MBianchini Assessoria Empresarial (2008, p.01 – grifo nosso) promete como vantagens uma visão atual dos serviços, qual é a sua importância dentro do contexto mercadológico e como se diferenciar da concorrência, uma visão panorâmica das Teorias de Liderança, conhecer os estilos de liderança e desenvolver as competências da liderança que estão classificadas em dois grupos: Liderar em cenário de mudança e Liderar Pessoas.

Além disso, ainda são apresentadas como produto da aquisição dos serviços o desenvolvimento de habilidades técnicas da liderança, de competências interpessoais que são as habilidades e características pessoais que contribuem para se atingir um desempenho de alto nível e o aprendizado das habilidades técnicas, comportamentais, traços e qualidades pessoais como um conjunto de fatores que formam uma competência.


3 LIDERANÇA E EMOTOLOGIA

È inevitável cair na tentação de definir liderança e delimitar um terreno a que ela se aplique. Todavia, é um trabalho inútil quando se trata de um conceito subjetivo e dinâmico como esse. Souza (2006, s/p) diz que “existem inúmeras definições sobre liderança e poderíamos escrever um livro com centenas de páginas sobre seus significados, e, ainda assim, gerar mais questionamentos sobre as diferenças entre cada um deles, em vez de encontrar respostas claras e objetivas”.

As assessorias em liderança tendem a trabalhar com a emotologia, isto é, “uma palavra híbrida formada do latim e(x) “para fora”, motus, “movimento” e o grego lógos, “tratado, descrição”.” (SOUZA, 2006, s/p).

O trabalho consiste em uma mudança no modelo mental para poder expressar verdadeiramente um novo comportamento, nas mais diversas situações do cotidiano, mobilizando o sistema límbico no processo de aprendizagem desse novo modelo mental e aplicá-lo na prática, até que se torne espontâneo, devido a estímulos externos ou internos. Souza (2006, s/p) afirma que é o Sistema Límbico o responsável pela programação e gerenciamento de ambos os sistemas. Portanto, a resolução da problemática de liderança não se resolve apenas com a vontade dos gerenciadores do serviço, mas principalmente dos líderes. E que isso leva certo tempo para que haja resultados.

SOUZA (2008, s/p) afirma ainda que a emotologia é:

A emotologia é um corpo de conhecimentos sistematizados com base em elementos das neurociências e da física quântica, que, adquiridos via observação direta, identificação, descrição, investigação experimental, pesquisa e explicação teórica de determinadas categorias de fenômenos e fatos, são metódica e racionalmente formulados para promover o desenvolvimento das potencialidades humanas como elemento de autopreservação.

A assessoria em liderança em seus cursos trabalha através dos processos mentais – das emoções, do intelecto, da motivação, do aprendizado, da memória, do comportamento e muitas outras funções cerebrais do mais alto nível, que apresenta um elo essencial entre a mente e o corpo, refletindo na aquisição de atitudes de liderança.


4 CONCLUSÃO

Nesse trabalho verificou-se que a liderança é um mecanismo de mobilização de equipes para alcançarem lucro a uma empresa. Ocorre que muitas delas por não disporem de líderes eficientes e ativos e precisando melhorar isso em suas empresas optam pela contratação de assessorias em lideranças, ou seja, empresas que trabalham no desenvolvimento de habilidades de liderança. A busca de profissionais que tenham características de liderança e possuam atitudes de líder afetivamente só aumenta o número destas empresas. Os objetivos destas empresas de assessoria pretendem valorizar o capital humano que as empresas dispõem e realçar as qualidades boas. As inúmeras promessas que o contratante pretende adquirir não dependem somente dos prestadores de serviço. É necessário que haja uma verificação na seleção dos participantes e a manifestação de desejo em tornar-se portador de habilidades ligadas a liderança.

Para mobilizá-los a esse desempenho as assessorias utilizam-se de instrumentos baseados em emotologia, isto é, uma área de estudos que possibilita conhecer o humano e trabalhar com esse conhecimento. Por isso, a melhor saída para as empresas e organizações do século XXI é utilizarem-se desta assessoria para o treinamento e a formação de líderes. Investindo nos recursos humanos certamente terão retorno.

5 REFERÊNCIAS

MBIANCHINI. MBianchini Assessoria Empresarial. Disponível em: http://mbianchini.com.br/ Acesso em: 17/05/2008.

PENTÁGONO. Pentágono Organizacional. (2008) Disponível em: http://www.capacitacao emlideranca.com.br/index.asp. Acesso em: 17/05/2008.

SOUZA, Gilberto de. Liderança e Emotologia. (2006) Disponível em: http://www.capacitacaoe mlideranca.com.br/artigos_sobre_lideranca_e_emotologia.asp. Acesso em: 17/05/2008.
________________. Breve Histórico da Emotologia. (2008) Disponível em: http://www.cidadedo cerebro.com.br/emotologia_emotopedia_superinteligencia.asp. Acesso em: 17/05/2008.

sexta-feira, 13 de março de 2009

ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL PEQUENO POLEGAR




Com a utilização do lúdico na educação infantil procura-se desenvolver uma imagem positiva de si, descobrir e conhecer progressivamente seu corpo, estabelecer vínculos afetivos e de troca entre adultos e crianças, demonstrar atitudes, estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aumentando sua curiosidade, facilitar a expressão de emoções, sentimentos, pensamentos, desejo e necessidade, conhecendo e integrando-se às necessidades.
Quando um indivíduo é estimulado desde os seus primeiros anos de vida é capacitado a construir seu conhecimento pautando-se pela diversidade existente no mundo. As brincadeiras realizadas na Escola de Educação Infantil Pequeno Polegar apresenta ao educando e capacita-o para um futuro de maior qualidade e de maior segurança.

quinta-feira, 12 de março de 2009

EMPREENDEDORISMO DO BRASIL: Regime de Economia Familiar ou Turismo Rural

1 INTRODUÇÃO

O Brasil ainda é um país essencialmente interiorano, e por isso, é um país que vive das atividades agrícolas como maior fonte de riqueza. Seja por meio de produção de grãos, como pela produção de forma familiar de produtos. Milhares de pessoas sobrevivem e outras vivem dignamente trabalhando sob a forma da economia.

A menos de meio século o êxodo rural foi um dos principais problemas que atingiu o Brasil pelo fato de haver concentração em demasia de pessoas em locais que não havia um planejamento para recebê-las, grande exemplo disso é o Distrito Federal, que acaba por haver uma grande desproporcionalidade entre seus moradores.

No entanto, nos últimos anos há uma volta para o interior em busca da qualidade de vida que os grandes centros não proporcionam. Ao invés de ficarem submetidos aos resquícios dos grandes latifúndios, alguns pequenos agricultores investem em sua propriedade como forma de empreendedora fazendo com que gerem lucros maiores do que os tradicionais em confronto com o Regime de Economia Familiar.

2 DELIMITANDO OS TERMOS

O primeiro termo a ser delimitado é o de Regime de Economia Familiar. O pequeno agricultor sempre vai se deparar com a expressão “Regime de Economia Familiar” quando estiver aprontando seus documentos para que ingresse no rol de beneficiários da Previdência Social. Como faz notar a lei 8.213/91 sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social em seu artigo 11, parágrafo 1º, define Regime de Economia Familiar como sendo aquele em que “a atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e é exercido em condições de mútua de dependência e colaboração, sem a utilização de empregados”.

O segundo termo é o empreendedorismo. Ele não pode ser vezes confundindo com criatividade, que é uma característica do empreendedor, que crescimento econômico da sociedade, aumenta a produtividade, cria novas tecnologias, produtos e serviços. Para Braga (2004, p. 01):

O empreendedor quando tem um plano, uma idéia, coloca em execução e não mede esforços para atingir os seus objetivos. Ultrapassa barreiras, supera dificuldades, com ações proativas e firmes, não dando ouvidos àquelas pessoas que gostam de ser do contra. São profissionais competentes, especiais, que sempre fazem mais do que os profissionais comuns, tanto na quantidade como na qualidade do trabalho, superando as expectativas. Não trabalham só por dinheiro, o qual passa ser uma conseqüência natural dos seus esforços diferenciados. Visam reconhecimento, valorização, superação de recordes, estando sempre motivados para darem o máximo de si.

Braga (2004, p. 01) ainda declara que o empreendedor tem “um perfil próprio que contribui para uma caminhada mais longa rumo ao sucesso, sem pegar atalhos por estradas perigosas, que os levarão a objetivos indesejados. Seus pontos fortes são: a competência, a criatividade, o profissionalismo e a motivação constante. São dotados de características inerentes às pessoas vencedoras”.

O terceiro termo a ser desenvolvido é atividade rural e quais as atividades que podem ser consideradas rurais. Para isso, é preciso lembrar a Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal 83/2001 aborda atividades que caracterizam a atividade rural. Sendo eles: a agricultura; a pecuária; a extração e a exploração vegetal e animal; a exploração de atividades zootécnicas, tais como apicultura, avicultura, cunicultura, suinocultura, sericicultura, piscicultura e outras culturas de pequenos animais; a atividade de captura de pescado in natura, desde que a exploração se farão com apetrechos semelhantes aos da pesca artesanal, inclusive a exploração em regime de parceria; a transformação de produtos decorrentes da atividade rural, sem que sejam alteradas as características do produto in natura, feita pelo próprio agricultor ou criador, com equipamentos e utensílios usualmente empregados nas atividades rurais, utilizando exclusivamente matéria-prima produzida na área rural explorada,como o beneficiamento de produtos agrícolas, a transformação de produtos agrícolas, a transformação de produtos zootécnicos, a transformação de produtos florestais, e a produção de embrião de rebanho em geral, alevinos, girinos, em propriedade rural independente de sua destinação.

Contudo, o artigo 4º não considera como atividade rural relacionadas nos seus incisos I a XI, como: a industrialização de produtos, tais como bebidas alcoólicas em geral, óleos essenciais, arroz beneficiado em maquinas industriais, fabricação de vinho com uvas ou frutas; a comercialização de produtos rurais de terceiros e a compra e venda de rebanho com permanência em poder do contribuinte em prazo inferior a 52 dias, quando em regime de confinamento, ou 138 dias, nos demais casos; o beneficiamento ou a industrialização de pescado in natura; o ganho auferido por proprietário de rebanho, entregue, mediante contrato por escrito, a outra parte contratante (simples possuidora do rebanho) para o fim específico de procriação, ainda que o rendimento seja predeterminado em número de animais; as receitas provenientes do aluguel ou arrendamento de máquinas, equipamentos agrícolas e pastagens, e da prestação de serviços de transportes de produtos de terceiros; as receitas decorrentes da venda de recursos minerais extratos de propriedade rural, tais como metal nobre, pedras preciosas, areia, aterro, pedreiras; as receitas de vendas de produtos agropecuários recebidos em herança ou doação, quando o herdeiro ou donatário não explore atividade rural; as receitas financeiras de aplicações de recursos no período compreendido entre dois ciclos de produção; os valores dos prédios ganhos a qualquer título pelos animais que participarem em concursos, competições, feiras e exposições; as receitas oriundas da exploração do turismo rural e de hotel fazenda.

O quarto termo é o Turismo Rural, uma área que está em franca expansão no país. Considera-se turismo rural a “ atividade capaz de melhorar os rendimentos de proprietários rurais e valorizar os modos de vida tradicionais, a ruralidade e o contato harmonioso com o ambiente natural”. (BRASIL, 2003, p. 05). E ainda, como englobando “todas as atividades praticadas no meio não urbano, que consiste de atividades de lazer no meio rural em várias modalidades definidas com base na oferta (...)”. (BRASIL, 2003, p. 08).

Assim, é pertinente resgatar a problemática que envolve o tema: empreendedorismo no Brasil: Regime de Economia Familiar ou Turismo Rural através do seguinte questionamento: Onde reside a ação de empreendedorismo na atividade de meio rural: na Economia de Regime Familiar ou no Turismo Rural?

3 EMPREENDEDORISMO: TURISMO RURAL OU TRABALHO EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR

O produtor rural que vive com sua família em uma extensão de terras médias, pode optar por enquadrar-se em dois sistemas: o de Regime de Economia Familiar ou o do Agronegócios através do Turismo Rural.

O agricultor que vive em Regime de Economia Familiar vê a sua atividade como algo estagnado que não tende a alcançar outros mercados, ficando apenas no patamar de comodidade que uma pequena propriedade agrícola pode oferecer e sente medo do mercado competitivo, não correndo riscos. Contudo, pequeno agricultor empreendedor, considera o mercado competitivo e vê nele a oportunidade de crescimento e evolução, e uma das oportunidades que está em expansão e pode ser explorada é o turismo rural, que tem como benefícios os seguintes:

Criação de receitas alternativas que valorizam as atividades rurais; melhoria dos equipamentos e dos bens imóveis; integração do campo com a cidade; agregação de valor ao produto primário por meio da verticalização da produção; promoção da imagem e revigoramento do interior; integração das propriedades rurais e comunidade; valorização das práticas rurais, tanto sociais quanto de trabalho; resgate da auto-estima do campesino; diversificação da economia regional, pelo estabelecimento de micro e pequenos negócios; melhoria das condições de vida das famílias rurais; interiorização do turismo; difusão de conhecimentos e técnicas das ciências agrárias; diversificação da oferta turística; diminuição do êxodo rural; promoção de intercâmbio cultural; conservação dos recursos naturais; reencontro dos cidadãos com suas origens rurais e com a natureza; geração de novas oportunidades de trabalho. (BRASIL, 2003, p. 9)

Não se faz aqui um desmerecimento das atividades agropecuárias, contudo, o indivíduo com visão empreendedora, vislumbra em sua propriedade não apenas uma forma monótona e centrada no trabalho de economia familiar com ganhos essenciais como quer a legislação. Ao contrário ele pode ir além, oferecendo como produto de mercado o seu dia a dia, fazendo parceria com seus vizinhos, também pequenos agricultores, para aumento das atividades a serem ofertadas aos seus clientes.

Os programas nacionais e estaduais são voltados para a independência dos pequenos agricultores, e um meio que cresce é a diversificação das produções agrícolas. O turismo rural contempla não somente a questão financeira da família rural, mas vai além, fortalece a identidade regional através da valorização do patrimônio natural e cultural da comunidade. Ocorre também a interação do visitante com a cultura local, a valorização e a elevação da auto estima do empreendedor.

4 CONCLUSÃO

Diante do exposto, verifica-se que é apresentando nesse texto que o empreendedorismo é a capacidade que certo indivíduo tem de inovar e ultrapassar as barreiras que lhe são importas, criando e crescendo, assumindo os riscos, planejando e acreditando em seu potencial. Da mesma forma, ao caracterizar-se o agricultor que vive em regime de economia familiar permite-se elevar a sua condição de produtor de alimentos básicos, dotados de cultura própria, bem como o de cooperadores da manutenção do objeto do sustento de sua família.

Ao destacar a integração entre a vida proposta pelo objeto que permite a sobrevivência em agricultura de regime de economia familiar e a de empreendedor de turismo rural, eleva-se a pauta de debates, a capacidade empreendedora dos proprietários. Afirmar que aqueles que preferem permanecer na agricultura familiar como regime de subsistência sofrerão escassez é falso, porque se pode viver sem necessidades nesse regime, desde que bem planejado. Contudo, ao empreender sua propriedade (antes usada somente para plantação) é pensar um pouco além de seus aspectos agrícolas. Empreendedorismo é esse olhar além do básico, é abrir-se para as possibilidades que o mercado oferece.


5 REFERÊNCIAS


BRASIL. Diretrizes para o desenvolvimento do turismo rural no Brasil. Ministério do Turismo. Secretaria de Políticas de Turismo. 2003.

BRASIL. Instrução Normativa SRF 83, de 11 de Outubro de 2001. Secretário da Receita Federal. Ministério da Fazenda.

BRASIL. Lei 8.213 de 24 de Julho de 1991. Planos de Benefícios da Previdência Social.

BRAGA. Antônio de Pádua B.. Empresário ou Empreendedor? Disponível em: http://www.empreenderparatodos.adm.br/empre/mat_03.htm. Acessado em: 08/03/2008.