André Gilberto Boelter Ribeiro


Textos, Artigos Públicados, Reportagens citadas, Fotos, entre outros assuntos.

domingo, 22 de novembro de 2009

EDUCAÇÃO FISCAL E SOCIEDADE


A educação fiscal normalmente é confundida com o ato de arrecadação de notas fiscais no comércio e consequentemente concorrer a prêmios no final de ano. No entanto, a educação fiscal chega a patamares superiores a essa estranha compreensão. Ela contribui para o exercício e a efetivação da cidadania, oportuniza que a sociedade assuma um compromisso com o todo e deve ser um assunto constante nas escolas, nas associações de moradores entre outros.
Perguntar em que consiste a educação fiscal parece ser um questionamento inútil frente a imensa gama de informações existentes na sociedade. Porém, há divergências nos seus objetivos, recaindo apenas no processo de recolhimento tributário. A Educação Fiscal, em um primeiro momento auxilia na consolidação da cidadania, pois permite que o indivíduo social compreenda a função social do tributo. Ela também promove a melhoria dos debates e questionamentos sobre a melhor aplicação dos recursos públicos. Possibilitando a discussão e avaliação da qualidade dos gastos e dos recursos públicos.
Muito se fala em sonegação de impostos e desvios de grandes montantes de dinheiro. No entanto, o montante significante de impostos está naquelas pequenas compras que não se pede nota fiscal. Exigir que ela acompanhe o produto adquirido é um direito do consumidor e evita que milhões de reais que seriam destinados a melhoria em sua localidade em obras públicas, fiquem em mãos de particulares. Não exigir que a legalidade fiscal seja cumprida ou omitir-se por ser o valor da compra muito pequeno é contribuir com a sonegação de impostos e ainda, oxigenar a prática de não sonegação. Essa consciência é desenvolvida quando estamos inseridos num processo comunitário de educação fiscal.
Não obstante o termo educação remeta-nos as classes escolares, a educação fiscal deve estar presente em diversas esferas da sociedade. A educação fiscal deve ser um compromisso de todos: escolas, entidades governamentais e não governamentais, igrejas, associações de moradores, etc. Considerando que a produção do conhecimento em um indivíduo só cessa com sua morte, podemos estender esse entendimento e afirmar que a educação (caminho para a aprendizagem) acompanha-o durante toda a vida e não somente no ensino tradicional.
Entender a educação fiscal como parte do processo de efetivação de cidadania é muito importante, principalmente nesse momento em que manchetes de jornais denunciam a corrupção entre parlamentares. Saber de onde vem o dinheiro público e para onde vai é tão importante quanto fiscalizar a sonegação de impostos.

sábado, 7 de novembro de 2009

Planejamento e Educação

O planejamento ao contrário do que todo mundo pensa é um instrumento que deve ser utilizado em todas as áreas do conhecimento e diariamente. O planejamento faz parte da rotina administrativa empresarial, das instituições bancárias, da vida pessoal e profissional e também das escolas. O ato de planejar é indispensável para um bom desempenho da escola e do processo educativo.
O Planejamento é a ação de estruturar metas e objetivos em determinados projetos. A ação de planejar deve estar acompanhada de processos previsíveis e de considerações do passado. O planejamento deve considerar o grupo a que se propõe trabalhar determinado projeto. As pessoas devem estar aptas a observar e a criticar o que será desenvolvido. Como diria certo pensador “é impossível enumerar todos tipos e níveis de planejamento necessários à atividade humana”.
O Planejamento deve estar presente em todas as etapas e esferas da educação. Sem planejamento não há crescimento e sucesso escolar. O planejamento pode ser: educacional quando se preocupa com os rumos da educação como um todo; curricular que aborda o processo de decisão sobre a dinâmica da ação escola, bem como da vida educacional do aluno; o escolar envolve o planejamento global da escola; e o Político-Social tem como preocupação fundamental responder as questões "para quê", "para quem" e também com "o quê".
Quando falamos em planejamento na área da educação, podemos afirmar que este termo transpassa todas as etapas educativas: na vida do educando, nas instâncias gestoras, na organização escolar, na organização curricular, em projetos isolados e no cotidiano do docente. Para isso, é preciso entender que o planejamento não é um mecanismo alheio a educação e que realizar tarefas considerando-o deve ser prática rotineira tanto na vida dos professores, como na vida dos alunos e inclusive na vida dos gestores municipais.