André Gilberto Boelter Ribeiro


Textos, Artigos Públicados, Reportagens citadas, Fotos, entre outros assuntos.

domingo, 4 de setembro de 2011

POLTRONA ANTES E DEPOIS

Sabe esses dias em que estamos pensando em dar uma virada em nossa vida? OUtro dia
esse espírito de mudança estava habitando em mim, qando me deparei com duas poltronas antigas que estavam recobertas com um tecido grosso e xadrez.
Resolvi refazer o estofado para dar uma vida nova a esses dois móveis o que me levou a pensar na possibilidade ou melhor na impossibilidade de podermos renovar nossos amigos.
A saudade me fez mandar um bilhete contando que ainda sou amigo deles e hoje conto com os mesmos velhos amigos e as mesmas poltronas, só que com outra cara.


antes


depois

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

DICA DE LEITURA: AGOSTO DE 2011

Gonçalo M. Tavares é uma das figuras-chave da literatura portuguesa atual. Entusiasticamente elogiado por José Saramago por seu impressionante domínio da língua - "não tem o direito de escrever tão bem aos 35 anos: dá vontade de lhe bater", afirmou o prêmio Nobel em 2005 -, Tavares possui uma extensa obra, incluindo romances, teatro e poesia.
O romance integra a tetralogia O Reino, dedicada ao mal, e é escrito numa prosa cuja habilidade narrativa é apenas superada pela desenvoltura com que Tavares combina ficção e investigação filosófica. O pacato funcionário Joseph Walser leva uma vida previsível, enquadrada pelos movimentos repetitivos da máquina industrial que opera. Nem mesmo a guerra é capaz de afetar a estabilidade de seu cotidiano. Entretanto, Walser tem uma paixão secreta: a enorme coleção que mantém fechada à chave, protegida até mesmo dos olhares de Margha, sua calada mulher.
Pela propriedade com que trata de temas universais como o poder, a morte e o acaso, A máquina de Joseph Walser merece ser comparado a obras-primas perturbadoras como Auto-de-fé, de Elias Canetti, e O processo, de Franz Kafka.

DICA DE LEITURA: AGOSTO DE 2011




Gonçalo M. Tavares é uma das figuras-chave da literatura portuguesa atual. Entusiasticamente elogiado por José Saramago por seu impressionante domínio da língua - "não tem o direito de escrever tão bem aos 35 anos: dá vontade de lhe bater", afirmou o prêmio Nobel em 2005 -, Tavares possui uma extensa obra, incluindo romances, teatro e poesia.
O romance integra a tetralogia O Reino, dedicada ao mal, e é escrito numa prosa cuja habilidade narrativa é apenas superada pela desenvoltura com que Tavares combina ficção e investigação filosófica. O pacato funcionário Joseph Walser leva uma vida previsível, enquadrada pelos movimentos repetitivos da máquina industrial que opera. Nem mesmo a guerra é capaz de afetar a estabilidade de seu cotidiano. Entretanto, Walser tem uma paixão secreta: a enorme coleção que mantém fechada à chave, protegida até mesmo dos olhares de Margha, sua calada mulher.
Pela propriedade com que trata de temas universais como o poder, a morte e o acaso, A máquina de Joseph Walser merece ser comparado a obras-primas perturbadoras como Auto-de-fé, de Elias Canetti, e O processo, de Franz Kafka.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

AMPLIANDO SEU RENDIMENTO

Para quem pensa que tirar férias é tempo de relaxar e deixar que tudo se acumule, destacamos que nada melhor que tirar uma semana das suas férias para cuidar de você. Mesmo que o ano não tenha sido tão corrido, é muito bom estar se preparando para o próximo ano. Seguem então algumas observações para ampliar o rendimento profissional e pessoal:
1º– Alimentação – A alimentação é grande responsável pelo baixo rendimento de funcionários nas empresas, ou seja, uma má alimentação ou alimentação inadequada não possibilita que estejamos de bem com nós mesmos, influenciando todo o sistema.
2 – Exercício físico – É impossível estar bem sem que esteja com o mínimo de movimentação corporal, isto é, exercícios físicos regulares.
3º – Visual – É de grande importância estarmos com um visual “bacana”, com roupas e acessórios que nos deixam com “um ar de celebridade”. Dar um trato no visual, (não comprando roupas novas), mas abrindo seu guarda-roupa e utilizando e reformando aquelas roupas que estão no fundo trará aos dias um pouco mais de cores.
4º – Corporal – Não existe pessoa no mundo que se sinta bem olhando para o espelho e vendo uma imagem de um ser humano desgastado, cansado, e mal tratado. Por isso, é preciso dar atenção ao cabelo, unhas, sobrancelhas, pele, dentes, etc.
5º – Filme ou livro – Não se pode admitir que pessoas ainda cultivem o hábito de levar trabalho para casa toda a noite, ou mesmo, ficar pensando no ano inteiro, no período reservado para descansar de todo o trabalho. É fundamental que se tenha um dia separado para ver um filme e ler um livro que nos marcou de alguma forma na vida.
6º - Arte e ação – Para isso, não é necessário mais que algumas horas dos dias da semana para realizar algum trabalho manual, principalmente aqueles que lhe dão prazer e que tens facilidade em realizá-los. Melhor se esse trabalho puder ajudar na organização da casa, pois visualizar seu trabalho pronto é um estímulo para seu ego.
7º – Amigos esquecidos – Todo mundo tem alguns amigos que o tempo se encarregou de nos fazer esquecer. A sugestão é que se visite pelo menos três pessoas s com as quais não fala comodamente a mais de seis meses. Esse restabelecimento de contato proporciona bem estar a quem visita e que recebe a visita.
8º – Passeio breve – Realizar um passeio breve (um dia) em um lugar que queria conhecer ou revisitar, faz com que o profissional se afaste do ambiente de rotina e perceba que a vida flui em um compasso diferente daquele que está acostumado. Esse passeio é uma oportunidade e um exercício de conhecer novas pessoas e fazer novas amizades.
9º – Saia com os amigos – Para returbinar a maratona se ações em prol de melhor desenvolvimento pessoal e profissional, fundamental é uma “fugidinha” com amigos para se divertir no sábado a noite. Seja num barzinho, num restaurante, numa boate, o que importa é sair para receber estímulos de que os desgastes do dia a dia não são absolutos.
10º – Planeje um futuro imediato – Por fim, aproveitando que se está de bom ânimo, é bom que se estabeleça metas e estratégias para os próximos 4 meses que estejam guardados em seus anseios e que a muito tempo quer realizar.

sábado, 16 de julho de 2011

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Reflexões sobre educação

Sabemos que a educação não se faz sozinha, por isso, estabelecemos parcerias tantos com as famílias dos educandos e como com outros órgãos públicos e privados locais e regionais. A educação nesse sentido, não fica restrita as quatro paredes do educandário, mas extrapola, identificando-se com outras possibilidades de expressão humana: artes, saúde, musicalidade, vídeos, etc.
Acreditamos que o educando também é responsável pela sua formação. Em virtude disso, é que desde os anos iniciais, o estudo pauta-se no desenvolvimento de ações pedagógicas voltadas à pesquisa, ressaltando-se que nessa condição isso se fará de forma lúdica.
Acredita-se que a possibilidade de construir uma escola que consiga garantir os direitos sociais de seus alunos só será efetivada se somarem forças na mesma intenção.
Visando somar forças para desenvolver melhor o serviço público é que surge uma nova corrente em busca de se trabalhar no sistema de intersetorialidade, pois as necessidades de homem devem ser vistas e trabalhadas como um todo e não compartimentadas. Para que se efetive a tão sonhada autonomia do indivíduo ou protagonismo social, as ações públicas não devem ser isoladas, mas devem ser executadas pela interação das diversas políticas sociais, pela intersetorialidade.
A intersetorialidade transcende essa ou aquela área, pois agrupa esforços para identificar os problemas e as possibilidades de sua solução. É uma forma de se trabalhar com projetos e objetivos comuns, os quais resultarão em benefícios diretos a população. Isso implica em corroborar uma inovação nos modelos de planejamento, execução e controle da prestação de serviços. Ela estabelece uma relação onde há divisão de conhecimentos e de responsabilidades.
O Dirigente Municipal de Educação é a peça chave de toda articulação em prol da concretização da educação, embora outros atores estejam envolvidos no processo. É o DME que motivará os demais, apontando diretrizes e traçados na concretização de seus objetivos.
Acredito que o DME deve ser um colaborador para a constituição e funcionamento dos Conselhos Escolares e Municipal de Educação, porém respeitar suas vontades e decisões é primordial para que não haja desprezo do conhecimento desses.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

CONHECIMENTO


A produção do conhecimento está cada vez mais apurada na sociedade contemporânea. O conhecimento que a antes era apenas uma semente ou uma semente, agora é um dos mais fecundos: o cientifico. O fato de haver diversidade sobre o conhecimento é valido destacar o que seja conhecimento cientifico e conhecimento empírico.
O conhecimento científico atém-se aos fatos, transcende os fatos, é analítico, requer exatidão e clareza, é comunicável, é verificável, depende de investigação metódica, é sistemático, é explicativo, é aberto e cumulativo e também, é útil (GALLIANO apud ZANELLA, 2011, p. 16).


O conhecimento empírico e aquele que tem muitas vezes de natureza popular, que não se preocupa com as causas que o determina. É possível afirmar que o conhecimento empírico se desenvolve nas trocas sociais informais. São características do conhecimento popular ou empírico: superficial; sensitivo, subjetivo, assistemático e acrítico.

O conhecimento científico e o empírico se diferem devido a inúmeros fatores dentre eles ao contexto:

O conhecimento científico difere dos outros tipos de conhecimento – empírico, filosófico e teológico –, pois procura conhecer além do fenômeno e resulta de uma investigação metódica e sistemática da realidade, buscando as causas dos fatos e as leis que os regem. Tem a característica de verificabilidade, isto é, suas hipóteses podem ser comprovadas. É um conhecimento falível, porque não é definitivo, absoluto e final, já que está em constante renovação e construção (ZANELLA, 2011, p. 15).


O conhecimento empírico por muitas vezes é provado pelo conhecimento científico, ou seja, obtém resultados iguais, não diferem um do outro. Um clássico exemplo disso é o chá de camomila que era usado como calmantes por nossas avós, posteriormente comprovou-se que camomila é calmante.


REFERÊNCIAS:

LEITE, Fernando César Lima; COSTA, Sely Maria de Souza. Gestão do conhecimento científico: proposta de um modelo conceitual com base em processos de comunicação científica. Ci. Inf. , Brasília, v. 36, n. 1, 2007 .

GALLIANO, A. Guilherme. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra, 1986.
ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de pesquisa. 2. ed. rev. atual. – Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC, 2011.

sábado, 9 de julho de 2011

Falsas Intenções

Muitas relações sociais são na sua essência mais opressoras e manipuladoras que a própria ditadura. Com conceitos inatingíveis, fingem um falso brilho de “glamour”, criando um modelo de ser baseado em valores externos e não essenciais, principalmente pelas crianças e adolescentes. A família se omite frente a isso, enquanto a escola luta para reverter essa situação.

Quando um produto é colocado no mercado, não há uma análise crítica de certo ou errado. Simplesmente eles existem e forma-se uma necessidade de ser comprado e utilizado. Parece que há apenas um modelo imposto, o qual deve ser buscado incessantemente para estar incluído. Por mais que se fale de inclusão da diversidade, em determinados locais, se o indivíduo não estiver “contextualizado” é barrado.

Em não havendo tal análise crítica, o indivíduo – que não é mais indivíduo e sim parte sem identificação individual, mas de massa, abre mão das características próprias para estar igual ao todo. Deixa-se de participar de uma confraternização por não ter comprado esse ou aquele produto, quase enlouquece por não ter emagrecido dois quilos, passa iludido com um futuro milionário no futebol sem ao menos levantar da cadeira e treinar para chegar a tal ponto. Pensar as relações com base nos modelos é fazer o jogo da inclusão e exclusão. Quem acompanha inclui-se, que não acompanha excluído está.

Nessa ordem (não tão nova) o indivíduo parece estar proibido de errar. Diante dos padrões de “super homem” e “mulher maravilha” que indiretamente exclui-se a possibilidade de erro, cria-se uma luta psicológica no ser em formação, o qual tenta resolver no ambiente escolar, com professores que também passam por essa mesma problemática em suas casas.

A escola tem que trabalhar com uma realidade que se elege-se, não por consentimento, mas por omissão, padrões de comportamento e consumo que engessam a condição humana evitando o reconhecimento enquanto ser. Os professores devem trabalhar com crianças e adolescentes que possuem a ideia de que para ser “bom” é preciso possuir algo considerado da moda, antes mesmo do “ser” alguém. Lutam contra um jogo de ideias que são tidas como leis absolutas e verdadeiras.

No entanto, é preciso haver um ataque a esses argumentos que modifique esses modelos vazios por estruturas fortalecidas de ser “ser humano” e não objetos mecanizados, manipulados por pseudovalores. E, para isso, deve haver uma união de forças no mesmo sentido e não o cenário que nota-se nos dias atuais: de um lado a família que não filtra as informações a que suas crianças e adolescentes tem acesso, e de outro as escolas que tentam cada vez mais construir um conhecimento crítico e consistente.

terça-feira, 5 de julho de 2011

GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO ???

O contexto educacional da pós-modernidade exige do educador novas posturas e atitudes. O educador deve deixar de ser um mero instrumento ao uso do saber para ser um agente participativo e decisivo na construção do saber. Nesse âmbito, a educação confunde-se com o direito em si com serviços prestados. Onde os pais pagam para que a escola exerçam um papel que deveria ser deles.

A escola do início do século XXI é uma escola em constante transformação e concorre com demais instrumentos fomentadores ou reprodutores do conhecimento, perdendo sua exclusividade. Deve-se levar em conta que a crise no setor educacional pressiona a reflexão de novos rumos e novas alternativas.

Um problema que faz com que novos horizontes sejam apreciados na construção do conhecimento é que o ambiente escolar deve ser o melhor possível. Mas para que isso aconteça muito deve ser feito. Hoje em dia se fala muito em participação popular nos órgãos públicos, tanto que se chama a sociedade para juntos trabalhar. Medeiros apud Luce (2007, p. 01) destaca que:

A democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação universalizada, são questões que estão relacionadas a esse debate. Esses processos devem garantir e mobilizar a presença dos diferentes atores envolvidos, que participam no nível dos sistemas de ensino e no nível da escola.

Pode dizer que gestão democrática é sinônimo de projeto coletivo, que só pode ser viabilizado se o conjunto de todos os grupos que lidam com a educação-governo, escolar e sociedade – estiverem dispostos a participar de forma compartilhada, pois ela é materializada a partir de duas concepções: a de que é composta pela responsabilidade coletiva; e a de que depende da vontade individual de transformar a própria consciência, autocrítica e humildade para aceitar a diferença como condição para o diálogo em conjunto. (BEGOT, 2005, p. 39).

Para a efetivação da escola democrática é preciso a tomada de algumas decisões

- A comunidade deve ser participativa na escola, isto é, não se omitir em fazer colocações ou dar opiniões, que devem ser aceitas, tão logo tenha fundamentos, sejam teóricas ou práticas.
- A administração escolar deve ser feita de forma que todos se sintam à vontade à participar, pois uma administração autoritária vai de encontro com a democracia escolar.
- O educador deve estar sempre em constante busca pelo aprimoramento de seus conhecimentos, para que possa atuar com segurança favorecendo um ensino-aprendizado de qualidade.
- Para que a gestão democrática se efetive nas escolas públicas é necessário antes de tudo uma conscientização de toda a comunidade escolar, a respeito do que é e como se faz gestão democrática na escola. (BEGOT, 2005, p. 41).

A democracia existe no fato de substituir o paradigma autoritário pelo democrático dando oportunidade às pessoas de “liberarem seu potencial oculto”, ajudando-os a usarem seus talentos e sua criatividade, para resolver os problemas que a instituição enfrenta, embasado no trabalho democrático participativo e descentralizado, com ênfase na “delegação de poderes”.

Todavia é preciso lembrar o que diz é preciso lembrar o que diz Rangel (2007, p.01):

Portanto, a eleição de diretores e diretoras não pode ser, sozinha, indicador de que a gestão da escola é democrática. É fundamental, para que a democracia se instale no sistema público de ensino, que seja assegurado a todos os alunos e alunas o acesso ao conhecimento, seja ele ou ela proveniente de qualquer parte do país, originário desta ou daquela classe social, deste ou daquele grupo étnico, seja católico, evangélico, umbandista ou judeu. É preciso, ainda, que o poder público tome verdadeiramente a seu cargo a função de oferecer as condições materiais e pedagógicas para que os professores realizem o seu trabalho de educar as novas gerações, além de desenvolver políticas concretas de capacitação dos profissionais que administram as escolas de seu sistema, criando mecanismos institucionais para um eficiente e eficaz planejamento, coordenação, acompanhamento e avaliação da ação educativa e de controle da aplicação dos recursos públicos de que a escola vier a dispor.

Assim, a construção da democracia é um conjunto de ações e não somente uma ou outra isoladamente. O importante em tudo é a existência de autonomia.

É possível afirmar que a gestão democrática segue alguns princípios no que tange ao Ensino Público, os quais são estabelecidos na Constituição Federal de 1988, segundo o artigo 206 em seus incisos VI e VII, sendo regulamentada pela LDB nº 9364/96 em seu artigo 3º VIII e artigos 14 e 15.

Os princípios constitucionais estabelecem que o ensino será ministrado com bases na igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber, pluralismo de idéias, gratuidade do Ensino público em estabelecimentos oficiais, valorização dos profissionais de ensino, gestão Democrática do Ensino Público, na forma da lei, e garantia de padrão de qualidade.

No que tange ao que diz a LDB em seu artigo 14, os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática, conforme os princípios da participação dos profissionais da educação, na elaboração do Projeto Pedagógico da Escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalente.

Na gestão democrática é possível verificar que todos os segmentos da comunidade escolar e local compartilham das decisões, sendo essa participação ativa e efetiva de todos. Assim, todos da comunidade participam ativamente. Por isso, o desenvolvimento da educação deve implicar numa relação entre a comunidade escolar e a comunidade externa, de forma que proporcione maneiras de seus agentes utilizem de mecanismos de constituição e de conquista da qualidade social na educação.

Dentre os pontos importantes para que haja uma escola democrática está a escolha dos dirigentes, a criação de colegiados, a elaboração de Projetos Políticos Pedagógicos e uma escola autônoma.

REFERÊNCIAS

BENGOT, Márcia Gleyb dos Santos. Gestão Escolar: Numa perspectiva democrática. Disponível em: < http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/gestao_escolar_numa_ perspectiva_democratica.pdf.> Acesso em: 11/04/2011.

COELHO, Rui. Projeto político-pedagógico: exigência, moda ou necessidade? Disponível em: http://www.artigos.com/artigos/humanas/educacao/projeto-politico_pedagogico:-exigencia,-moda-ou-necessidade?-4456/artigo/. Acesso em: 11/04/2011.

GADOTI, Moacir. O projeto político-pedagógico da escola na perspectiva de uma educação para a cidadania. In. A construção do projeto políticopedagógico da escola pública na perspectiva da Teoria da ação comunicativa de Jürgen Habermas. São Paulo, FE-USP, 1999.

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo. Petrópolis-RJ: Vozes, 1995.

LUCE, Maria Beatriz. Gestão democrática escolar. Disponível em Acesso em 11/04/2011.

MORAN, Paulo. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá . Papirus, 2001, p. 167-169.

GORETE, Emiliana. Proposta Pedagógica, Participação da Comunidade Escolar e Ensino Público de Qualidade. Disponível em: www.stpauls.br/pdfs/Proposta_Pedagogica. Acesso em: 11/04/2011.

RANGEL, Carmem. Gestão da Escola: Autonomia, Eleição de Diretores e outras Reflexões. Disponível em: http://www.fundar.org.br/texto__6.htm. Acesso em: 11/04/2011.


Lei de Diretrizes e Bases. Brasil.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

DICA DE LEITURA: julho de 2011



Felicidade demais reúne dez contos de Alice Munro, protagonizados por personagens femininas que vivem situações de grande sedução e violência. São mulheres de idades e ocupações diversas, mas todas elas, a certa altura da vida, deparam com acontecimentos que mudam o rumo de suas vidas.
O conto que dá título ao livro é um relato de ficção inspirado em uma personagem real: a russa Sophia Kovalevsky, que viveu na segunda metade do século XIX e destacou-se pelo pioneirismo na matemática. Ela foi uma das primeiras mulheres admitidas como professora universitária, em Estocolmo, além de jornalista de divulgação científica e escritora de ficção. A narrativa se concentra nos dias que antecedem a morte de Sophia, com flashbacks para contar seus envolvimentos amorosos e sua relação com a família da irmã, casada com um revolucionário da Comuna de Paris.
Nos contos da autora, camadas narrativas se sobrepõem, o passado e a memória atuam no presente e conduzem a situações-limite. Mas mesmo quando a doença toma conta e o fim se anuncia, a promessa de felicidade, ainda que efêmera e ilusória, estará sempre no horizonte de realização.


FONTE: CIA DAS LETRAS

quarta-feira, 1 de junho de 2011

DICAS DE LEITURA: JUNHO DE 2011




Os almoços de família na casa da avó de Marjane Satrapi, em Teerã, terminavam sempre com o mesmo ritual: enquanto os homens iam fazer a sesta, as mulheres lavavam a louça. Logo depois começava uma sessão cujo acesso só era permitido a elas - o "bordado", tema deste que é o terceiro livro de Satrapi publicado pela Companhia das Letras. Os leitores de Persépolis reconhecerão aqui as marcas registradas da autora: o humor cortante, o traço simples em preto e branco, o feminismo mordaz, jamais patrulheiro.
O "bordado" iraniano seria equivalente ao brasileiríssimo "tricô", não fosse uma acepção bastante particular: a expressão designa também a cirurgia de reconstituição do hímen, uma decisão pragmática para as mulheres que não abrem mão de ter vida sexual antes do casamento mas sabem que precisam corresponder às expectativas das forças moralistas do país.
O grupo que se reúne na casa da avó de Marjane, a mesma que conhecemos em Persépolis, é uma amostra de mulheres com moral e experiência bastante variadas, mas sempre às voltas com o machismo e a tradição, sobretudo depois da Revolução Islâmica (1979). Casamentos malfadados, virgindades roubadas, adultérios, frustrações, golpes e autoenganos, narrados com a ironia tão peculiar à autora, mostram que no Irã amar e desamar pode ser ainda mais complicado do que podemos supor.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

RESENHA: OS MOTIVOS DE DESISTÊNCIA ALEGADOS NUM CURSO A DISTÂNCIA VIA INTERNET: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA GESTÃO DA EAD.

OS MOTIVOS DE DESISTÊNCIA ALEGADOS NUM CURSO A DISTÂNCIA VIA INTERNET: RELATO DE EXPERIÊNCIA NA GESTÃO DA EAD.
Texto de Ivana Almeida

Este trabalho explicita os resultados de uma pesquisa sobre evasão num dado curso EAD. Ele destaca como problema da evasão tanto baseada em referencial teórico estudado, quanto sob a ótica dos próprios alunos. Assim, aponta teoricamente que a evasão ocorre por causa da a percepção de dificuldade do curso, a motivação, a persistência do aluno e seu lócus de controle. Ainda, aponta-se por causa do desempenho do tutor, e carga de trabalho, integração social, anseio, planejamento da aprendizagem, atividades face a face, um novo ambiente escola diferente do tradicional. Já os alunos dizem que é a quantidade de módulos completada pelo aluno, problemas pessoais, tempo de estudo, problemas no computador.

Considero importante tecer alguns comentários sobre os fundamentos apresentados no texto em análise. Primeiro, é preciso considerar a educação como um bem instituído no projeto da modernidade com a função social de construir as bases de uma nova sociedade pela emancipação da razão humana. E a aprendizagem de qualidade do aluno passa por diversos aspectos, não somente pedagógicos ou meramente financeiros. A estrutura da educação depende de tantos meios quanto forem necessários para que haja uma relação entre aquilo que se aprende na teoria e se aplica na prática. A tecnicidade tradicional não embasa e não sustenta a construção do conhecimento na modernidade.
Outro fundamento é que precisa-se urgentemente rever conceitos, em especial, no que se refere a noção de formação do indivíduo. Ela deve ser sistemática, organizada e permanente. Não existe indivíduo formado e sim em constante formação. E isso, implica em ter consciência de que deve-se ter a si próprio como um capital que precisa ter suas aplicações para render.
Outro fundamento, e principal problema, na evasão é falta de estabelecimento de metas. Também, não basta apenas se matricular num curso, estabelecer metas e esquecê-las no fundo da gaveta. O acompanhamento das metas estabelecidas, ou seja, seu monitoramento é essencial. É a partir das análises a cerca dos resultados obtidos ao decorrer do curso em busca dos objetivos é que completa o sentido de todo o processo de ensino-aprendizagem e da validade daquele estudo. No texto apresentado observamos que não há organização (ou planejamento) para os estudantes.
Outro ponto, é saber diferenciar o estudo EAD de uma sala de aula tradicional (presencial), tendo em vista que em ambos podem haver conflitos de poder, principalmente quando não há uma conversa aberta sobre avaliação. Acredito que um primeiro contato deva ser pessoal (e mesmo os virtuais devam transparecer pessoalidade) para estabelecimento de regras positivas e avanços sistemáticos no ensino.
Quanto aos problemas enfrentados no novo ambiente, que ocorre através da mídia diferenciado do presencial. Chamá-lo-emos de conhecimento digital que deve ser visto com certas restrições. A sua aquisição do conhecimento deve estar articulada a outros mecanismos de construção do conhecimento para que possa ter um conteúdo consistente e verossímil.
Sinceramente eu acredito que a riqueza da informação não está no meio que a conduz, mas na avaliação de sua qualidade. Vejamos um exemplo: de nada adianta pegar um jornal e ler reportagens rápidas e de péssima qualidade, como os links de celebridades ou os desfalques desportivos e esquecer a parte geral, política, economia, cultural e de desenvolvimento humano-afetivo.
Então, será que a leitura de chamadas rápidas ou notícias condensadas é suficiente? Não, mas o problema não está na internet, mas sim no leitor que a seleciona. Raramente encontra-se no Brasil, impressos da Revista Times, mas se procurarmos na internet encontraremos artigos até de 1950 na íntegra. Utilizei deste recurso para fazer trabalhos de literatura norte americana, os quais vieram enriquecer o conteúdo.
É fato lembrar que se pegarmos qualquer site da internet para embasar nossa teoria, isso será fadado ao fracasso. No entanto, podemos encontrar teses magníficas, e, e-books que nos darão conhecimento solidificado. Qual a diferença de ler um Machado de Assis em papel ou em dados virtuais.
O equilíbrio do processo do conhecimento deve estar na forma com que tratamos as informações e não na forma como as adquirimos. Pois, a criticidade, não se dá simplesmente pelo meio que se lê, mas pela forma com que se conduz o processo de leitura.
Dentre todos os motivos de desistência alegados num curso a distância via internet acredito que o mais grave e o que mais ocorre é a falta de organização, planejamento e consciência do estudante quando se matricula num curso EAD.


Texto do curso de ADM - UAB - seberi - UFSC

sexta-feira, 13 de maio de 2011

COISAS DE CIDADE GRANDE!





Parece ser inoportuno abordar um tema que não se refere em nosso contexto. No entanto, é preciso abordar melhor o tema: “coisas de cidade grande”. Esse interesse surgiu após ouvir murmúrios de que realizar um evento voltado a literatura (II café literário em Dois Irmãos das Missões) não cabe a pequenos municípios e que isso é “coisa de cidade grande”.
Uma das piores ações do ser humano é pensar que não é digno de usufruir dos bons acontecimentos da vida. Existem pessoas que perdem oportunidades grandiosas por não se considerar capazes ou dignas para tal. Pessoas que deixam de ir a uma festa ou uma simples pescaria, deixam de realizar desejos por estarem presos a determinados mitos. As pessoas acreditam que determinadas coisas não lhes podem ser permitidas devido a localização geográfica, ou seja, por não morar numa região mais urbanizada, não possam e nem devam se interessar por dados assuntos.
As pessoas perdem a oportunidade de ter conhecimento por preconceito. Saber falar uma língua, conhecer outras culturas, entender sobre outros assuntos não significa desfazer-se de sua própria cultura, pelo contrário, significa reconhecer e valorizar a sua própria. As coisas da sociedade atual são tão transitórias que não é possível prever o que encontraremos pelo caminho nos próximos dias. Então, dispensar conhecer coisas novas é negar a si próprio a oportunidade de crescimento.
Atualmente o conhecimento e os eventos estão universalizados, rompendo-se a barreira geográfica (chamada aldeia global). Excluir-se desse movimento é optar por ficar em estado de inanição social, optando por um estado de “bulimia” intelectual, onde tudo o que se deveria aprender é regurgitado, numa ação auto-destrutiva.
Utilizar-se da expressão “coisas de cidade grande” é antes de qualquer coisa, inferiorizar sua própria condição interiorana, pois muitos municípios do interior brasileiro são mais ricos em qualidade de vida e informação que muitas cidades. É dizer “não temos o direito de experimentar tal iguaria”. Nada impede que um agricultor tenha em sua sala livros de diversos gêneros, nada impede que uma agricultora seja uma pintora e amante da arte estrangeira, muito menos que um jovem tenha afinidade e habilidade com um instrumento musical que não tenha relação com sua cultura. De outro modo, nada impede de um grande executivo cultive, por exemplo, minhocas ou tenha uma horta em seu apartamento, nada impede que um grande empresário tenha habilidades adicionais atividades agrícolas, como uma ou duas vacas leiteiras.

As cidades já não são mais iguais aquelas de duas décadas passada, muito menos o interior é igual ao da época da democratização política brasileira. Valorizar aquilo que se tem de melhor na sociedade em que se vive e buscar o que é importante em outras sociedades é a chave para que sejamos possuidores de capacidade de transformar o nosso meio. O local onde vivemos é reflexo e produto daquilo que somos.
E a partir disso, quem sabe muitas pessoas precisem ir para “cidade grande” para descobrir que grande parte das coisas importantes está nas pequenas coisas do campo. Existem pessoas gastando milhões em busca de uma vida saudável, almejando uma mata nativa para praticar uma caminha, um rio ainda não poluído para nadar livremente, a escuridão da noite para se encantar com o brilho das estrelas, o sabor natural dos alimentos, entre outras coisas.

terça-feira, 10 de maio de 2011

COISAS DE CIDADE GRANDE!

Parece ser inoportuno abordar um tema que não se refere em nosso contexto. No entanto, é preciso abordar melhor o tema: “coisas de cidade grande”. Esse interesse surgiu após ouvir murmúrios de que realizar um evento voltado a literatura (II café literário em Dois Irmãos das Missões) não cabe a pequenos municípios e que isso é “coisa de cidade grande”.
Uma das piores ações do ser humano é pensar que não é digno de usufruir dos bons acontecimentos da vida. Existem pessoas que perdem oportunidades grandiosas por não se considerar capazes ou dignas para tal. Pessoas que deixam de ir a uma festa ou uma simples pescaria, deixam de realizar desejos por estarem presos a determinados mitos. As pessoas acreditam que determinadas coisas não lhes podem ser permitidas devido a localização geográfica, ou seja, por não morar numa região mais urbanizada, não possam e nem devam se interessar por dados assuntos.
As pessoas perdem a oportunidade de ter conhecimento por preconceito. Saber falar uma língua, conhecer outras culturas, entender sobre outros assuntos não significa desfazer-se de sua própria cultura, pelo contrário, significa reconhecer e valorizar a sua própria. As coisas da sociedade atual são tão transitórias que não é possível prever o que encontraremos pelo caminho nos próximos dias. Então, dispensar conhecer coisas novas é negar a si próprio a oportunidade de crescimento.
Atualmente o conhecimento e os eventos estão universalizados, rompendo-se a barreira geográfica (chamada aldeia global). Excluir-se desse movimento é optar por ficar em estado de inanição social, optando por um estado de “bulimia” intelectual, onde tudo o que se deveria aprender é regurgitado, numa ação auto-destrutiva.
Utilizar-se da expressão “coisas de cidade grande” é antes de qualquer coisa, inferiorizar sua própria condição interiorana, pois muitos municípios do interior brasileiro são mais ricos em qualidade de vida e informação que muitas cidades. É dizer “não temos o direito de experimentar tal iguaria”. Nada impede que um agricultor tenha em sua sala livros de diversos gêneros, nada impede que uma agricultora seja uma pintora e amante da arte estrangeira, muito menos que um jovem tenha afinidade e habilidade com um instrumento musical que não tenha relação com sua cultura. De outro modo, nada impede de um grande executivo cultive, por exemplo, minhocas ou tenha uma horta em seu apartamento, nada impede que um grande empresário tenha habilidades adicionais atividades agrícolas, como uma ou duas vacas leiteiras.

As cidades já não são mais iguais aquelas de duas décadas passada, muito menos o interior é igual ao da época da democratização política brasileira. Valorizar aquilo que se tem de melhor na sociedade em que se vive e buscar o que é importante em outras sociedades é a chave para que sejamos possuidores de capacidade de transformar o nosso meio. O local onde vivemos é reflexo e produto daquilo que somos.
E a partir disso, quem sabe muitas pessoas precisem ir para “cidade grande” para descobrir que grande parte das coisas importantes está nas pequenas coisas do campo. Existem pessoas gastando milhões em busca de uma vida saudável, almejando uma mata nativa para praticar uma caminha, um rio ainda não poluído para nadar livremente, a escuridão da noite para se encantar com o brilho das estrelas, o sabor natural dos alimentos, entre outras coisas.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Uma semana para melhorar sua auto estima (10 passos)


Nada melhor que tirar uma semana das suas férias para cuidar de você. Mesmo que o ano não tenha sido tão corrido, é muito bom estar se preparando para o próximo ano. Abaixo sugerimos que em uma semana realize os passos de ouro para melhorar sua auto estima:
1º passo – Alimentação – Faça uma dieta com frutas, chás, sucos, verduras, legumes. Livre-se de gordura e açúcar pelo menos por uma semana.
2º passo – Exercício físico – Faça exercícios físicos regularmente, no início do dia ou no final do dia. Não mais que uma hora.
3º passo – Visual – Dê um trato em seu visual, (não comprando roupas novas), mas abrindo seu guarda-roupa e utilizando e reformando aquelas roupas que estão no fundo. Use cores alegres.
4º passo – Corporal – Corte cabelo, faça unhas, sobrancelhas, limpeza de pele, etc.
5º passo – Filme ou livro – Separe um dia para ver um filme e ler um livro que você se identifique. Sugerimos um filme que tenha significado especial e mensagem de superação.
6º passo – Artesanato – Separe algumas horas dos dias da semana para realizar algum trabalho artesanal, principalmente aqueles que lhe dão prazer e que tens facilidade em realizá-los. Melhor se esse trabalho puder ajudar na decoração da casa, pois visualizar seu trabalho pronto é um estímulo para seu ego.
7º passo – Amigos esquecidos - Visite pelo menos três pessoas amigas com as quais não fala comodamente a mais de seis meses. E se puder leve um presentinho. Ah, não esqueça da dieta!
8º passo – Passeio breve – Faça um passeio breve (um dia) em um lugar que queria conhecer ou revisitar. De preferência sozinho(a). Não um lugar onde você tenha que comprar, mas que você possa usufruir do local sem se preocupar com o financeiro. É uma oportunidade e um exercício de conhecer novas pessoas e fazer novas amizades.
9º passo – Saia com os amigos – Convide, combine, e saia com os amigos para se divertir no sábado a noite. Seja num barzinho, num restaurante, numa boate, enfim, o que importa é sair para se divertir.
10º passo – Planeje um futuro imediato – Aproveite que está de bom ânimo e estabeleça metas e estratégias para os próximos 4 meses que estejam guardados em seu coração e que a muito tempo quer realizar, como por exemplo, a carteira de motorista, aquele tratamento de beleza dos sonhos, um curso de língua estrangeira, a renovação de sua casa.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

UMA NOVA MARCA





Projeto em desenvolvimento...

Competências necessárias para um aluno bem-sucedido no ambiente de e-Learning


O texto de Daniel Birch aponta quais as competências para ser um aluno bem-sucedido no ambiente de aprendizagem virtual. Diante da nova formas de informatização são necessárias adaptações do usuário. Para o sistema e-Learning o aluno deve ser dotado de competências de auto-orientação (ser capaz de planejar, elaborar e executar seu próprio roteiro de estudo em busca do conhecimento), ser dotado de autoconhecimento (ele consegue identificar e priorizar suas habilidades pessoais e as áreas em que precisa desenvolver seu conhecimento), ser auto-suficiente, ou seja, ser capaz de aprender por si mesmo, sem ser necessário alguém para lhe motivar, ser autoconfiante que vai aprender, saber como ele próprio aprende, ser capaz de auto avaliar-se de forma crítica, ter competências para colaborar em ambiente virtual.

Acredito que a educação a distância está sendo uma forte ferramenta de propagação do direito constitucional de acesso a educação de qualidade. A educação na sociedade moderna deve atender aos quesitos de utilização das novas tecnologias e resolver os problemas que essa nova tecnologia gerou na sociedade. A universidade deve formar um sujeito consciente de si mesmo da sociedade em que vive.

Novas formas de pensar, de comunicar e de aprender desafiam aos especialistas, implementando mecanismos alternativos, de flexibilização, compatíveis com as múltiplas e simultâneas funções da educação, nas mais variadas situações que envolvem as relações entre os alunos, os professores, os pesquisadores e os trabalhadores – com as universidades e com as demais instituições relacionadas.

A informática é a grande revolução dos últimos anos seja nas relações humanas, como nas profissionais e sociais. É possível estabelecer relações profissionais com outros agentes a longa distância, sem mesmo os conhecer. É possível fechar contratos, grandes negócios e demais ações apenas usando os aparatos que o mundo da informação dispõe aos seus usuários. Todos os consultores de gestão profissional concordam que qualquer profissional deve-se estar atualizado e constantemente atualizando-se no campo que denominam de Tecnologia de Informação.
Pode-se assegurar com toda exatidão que é impossível escapar da presença dos meios de informacionais. O que cabe a nós então? É dedicar um tempo de nosso dia para conhecer o funcionamento desses novos aparelhos, para que não sejamos atropelados pela nova geração.

O planejamento ao contrário do que todo mundo pensa é um instrumento que deve ser utilizado em todas as áreas do conhecimento e diariamente, principalmente na vida acadêmica de um universitário EAD. O planejamento faz parte da rotina administrativa empresarial, das instituições bancárias, da vida pessoal e profissional e também dos educandos.

O aluno EAD deve ser dotado de iniciativa e por isso, ser apto a conduzir seu próprio processo de ensino aprendizagem, que ora se comunica com seus colegas, ora com seus tutores e professores. Essa autonomia, ou melhor, o grau dessa autonomia é que define a qualidade do conhecimento adquirido. Isso implica no conhecimento de si próprio e de uma visão daquilo que se construiu em outras experiências.

O autoconhecimento e a autoconfiança devem ser vistos na perspectiva de construção da possibilidade do aluno construir as suas próprias verdades e na valorização de suas manifestações e interesses. Nessa perspectiva, o erro e a dúvida deixam de ser sinônimos de falta de conhecimento e passam a ser vistos como um ponto a ser trabalhado no processo de construção de conhecimento, pelo próprio educando.

Não há lugar para alunos (futuros profissionais) passivos e exclusivamente tecnicistas que esperam tudo nas mãos.

Considerações sobre EAD





Tendo em vista o tamanho do nosso país e os problemas de infra-estrutura, como a EAD auxilia na expansão da educação superior?


Se tomarmos por ponto inicial a ampliação de ingressantes no ensino superior, o sistema EAD elevou e muito esses números.
A grande discussão dos sistemas EAD reside na qualidade do ensino, ou seja, se haverá realmente aprendizado nesse sistema ou uma livre comercialização de diplomas. Uma convenção de que se ensina e se aprende ficticiamente, principalmente no setor privado. Isso é tão notório que o MEC começou a punir as instituições que não alcançam os padrões mínimos exigidos para o funcionamento. Embora o privado, seja o que mais se aproveita dessa leva o febre de estudos EAD, o público também investe e aos poucos colhe seus bons frutos.
Porém, é valido lembrar que com a criação desses cursos EAD (públicos) é possível ampliar e interiorizar a oferta de cursos e programas de educação superior, reduzir as desigualdades na oferta de ensino superior, e ampliar o acesso a população de baixa renda a cursos universitários de qualidade, permitindo que trabalhadores façam seus cursos sem que tenham gastos adicionais ou tenham que se deslocar para realizar sua graduação.
Assim, a EAD auxilia na expansão da educação superior, mas o que resta averiguar é o quantum dessa expansão e o seu grau de qualidade.

domingo, 1 de maio de 2011

ferramentas e serviços podem ser utilizadas na EAD

São ferramentas da web 2.0:
- O delicius armazena os favoritos online e possibilita compartilhar com colegas.
- O mozila Firefox é um navegador com mais extensões disponíveis;
- O Google reade é um leitor e agregador de RSS, o qual gerencia os feeds em um só lugar;
- O skype é usado para conversas com texto e voz com outras pessoas que também tenham instalado em seu PC.
- O Wordpress, sem custo, é uma plataforma de blog de fácil utilização;
- O Google busca, auxilia na busca por informações;
- O Pawer Point é um aplicativo de apresentação que faz parte do pacote Micrsoft Office;
- O moodle que possui grandes números de funcionalidades para um LMS com vários complementos;
- O Blogger é uma plataforma que é fácil para criar um blog;
- O twitter é um site onde pode-se comunicar facilmente, mas só com que possui cadastro e está ligado;
- Audicity é um programa que grava, edita, corta e junta áudios, salvando em vários formatos.
- O email é uma forma de correspondência virtual;
- O Flockr é um aplicativo (site) que armazena, organiza e compartilha imagens.
- O You tube, site que publica, organiza e compartilha vídeos online;
- o Wikispaces é um serviço que possibilita a criação de uma wiki colaborativa para trabalhar em grupo;
- slideshare possibilita armazenar, organizar e compartilhar apresentações, com sincronização de áudio e mp3;
- O facebook é uma rede de relacionamento que inclui vários miniaplicaivos que podem ser usados na educação e nos negócios;
- O Bloglines é um agregador de web para RSS;
- O Linkedin é uma rede social pública paa comunidades de profissionais;
- o netvibes e o pageflakes possibilitam acessar blogs, moticias, vídeos, podcards, imagens, email, etc em um só lugar.

DICA DE LEITURA: MAIO DE 2011



Uma década depois de ter surpreendido o mundo com seus relatos em quadrinhos sobre o conflito entre israelenses e palestinos - que lhe valeram um American Book Award em 1996 -, Joe Sacco volta à Faixa de Gaza para realizar seu projeto mais ambicioso até aqui: resgatar do esquecimento quase completo dois episódios ocorridos quase cinquenta anos antes.
Em novembro de 1956, nas cidades de Khan Younis e Rafah, centenas de civis foram mortos pelo exército israelense em uma incursão militar que tinha tudo para ser uma operação rotineira de captura de guerrilheiros palestinos. Segundo um dos poucos relatórios da ONU disponíveis, os soldados teriam simplesmente entrado em pânico ao deparar com uma multidão em fuga. Já de acordo com o primeiro-ministro israelense, as tropas teriam entrado em confronto com rebeldes armados, muito embora não tenha ocorrido uma única baixa entre suas fileiras.
Em Notas sobre Gaza, Joe Sacco mergulha nos escombros de um conflito que parece não ter fim para reconstituir alguns dos eventos mais importantes para a escalada de violência em que se transformou a relação entre israelenses e palestinos.

sábado, 30 de abril de 2011

SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS


O filme é uma história que se passa na Welton Academy, onde um ex-aluno volta como professor de literatura e utiliza métodos diferenciados. Assim, os alunos passam a pensar criticamente, indo contra ao pregado pela escola, principalmente quando o assunto é a "Sociedade dos Poetas Mortos". O interessante é que os adolescentes correspondem ao professor, embora tenham anseios e desejos próprios.
O professor mostra um lado da sociedade que os alunos até então ignoravam pela forma com que o ensino era conduzido. A escola pregava pelos princípios da tradição-honra-disciplina-excelência. O novo professor agia de forma a desestabilizar as estruturas da direção da escola e os limites estabelecidos pela sociedade.
Nesse filme podemos ver que há conflito entre as formas de ensinar, que refletem na relação professor-aluno. Principalmente porque ele faz coisas que os demais professores e muitos pais consideram inadequados para se ensinar. Esse confronto de ideias leva um aluno ao suicídio. A culpa desse suicídio recai sobre o professor, até porque ele se utiliza da expressão latina carp diem.
O ingresso desse novo professor na escola preparatória para a universidade representa as novas técnicas de educação. Pois ele apresenta a emoção e os sentimentos aos alunos. O questionamento
Podemos então dizer que o professor ainda é um formador de opinião dentre a sociedade, principalmente nas pequenas cidades. Os professores em muitas localidades são referência e padrão de conduta para a população. Porém, a maioria dos professores desconhecem que possuem esse poder de articulação de ideologias e de formação de opinião entre seus alunos.
A educação para a cidadania pretende fazer de cada pessoa um agente de transformação. A educação escolar além de ensinar o conhecimento científico, deve assumir a incumbência de preparar as pessoas para a cidadania.
Os professores ainda não se despertaram para a revolução social que podem realizar dentro de uma sala de aula. Dentro desse espaço, são os professores quem possuem a voz e a oportunidade de trabalhar valores e ideais. De selecionar textos, figuras e temáticas que os possibilite desenhar e moldar aqueles que os ouvem. O trabalho de professor é um trabalho fortemente argumentativo e de convencimento. É um embate ideológico. E o professor deve fazer uso dessas prerrogativas de sua profissão.
Um grande problema na vida do professor é a tênue linha que separa a sua função da função familiar. Há uma confusão entre essas duas bases de formação do indivíduo, e nesse “embate” as crianças ficam livres de qualquer autoridade e limites. O professor torna-se escravo de leis más interpretadas e torna-se vítima da violência que invade muitas escolas do país.
Entendemos que a educação deve visar à promoção do desenvolvimento comunitário, criando condições para a autonomia social da comunidade; o aprimoramento e intensificação do diálogo de lideranças comunitárias e sociais com o poder público; a criação de condições favoráveis à formulação de ações afirmativas, por parte da sociedade civil, que possam se refletir em sua participação efetiva na superação de situações que determinam a exclusão social e na busca de alternativas de desenvolvimento sustentável da melhoria de qualidade de vida.
A escola é uma agência de socialização, intermediando o processo entre a família e a sociedade. É uma etapa de transição para entrar na sociedade. Portanto, não será grande novidade dizer que a escola tem um papel de extraordinária importância no desenvolvimento da cidadania. Cobre um intervalo de idade decisivo no desenvolvimento de um ser humano. As escolas são espaços sociais próprios de referência e sociabilidade para juventude na cidade. Assim, é preciso ter em mente que se ensina pelo exemplo, não pelo sermão; aprende-se participando, sendo ator mais do que espectador; deve-se ter contato com o real para a cidadania estar em pleno desenvolvimento; conferências e narrativas sobre situações individuais vividas; e trabalho comunitário.

terça-feira, 26 de abril de 2011

EDUCAÇÃO DO CAMPO: UM ROMPER DO PRECONCEITO COM O MUNDO RURAL


O objetivo deste trabalho foi contextualizar o trabalho no ensino fundamental com educação do campo para toda a comunidade escolar na Escola Municipal de Ensino Fundamental Nenê Boava em Dois Irmãos das Missões - RS. Estabelecer valores e criar ações para que a comunidade participe da escola para a construção de conhecimento contextualizado (Educação do Campo). Formar a comunidade escolar para trabalhar e valorizar o viver campesino.

Público Alvo: Funcionários, Professores, Alunos e Pais.

Preconceito e conceito distorcido: Não há uma clareza no conceito de educação do campo para os professores, os funcionários, os alunos e os pais. Ainda estão ligados a uma visão de miséria e desconhecimento. Está embutida em seu conceito uma visão de baixa produtividade e de trabalho atrasado. O Projeto consiste em mudar esse conceito distorcido.

Capacitação: A capacitação ocorre em dois momentos: a capacitação dos pais, professores e funcionários que recebem cursos e oficinas para conhecer e desenvolver suas atividades visando um ideal empreendedor e produtivo. No segundo momento, os professores trabalham com os alunos o mesmo conteúdo abordado no curso e oficina de forma interdisciplinar e intertextual.

Parcerias: As parcerias até então estabelecidas: EMATER – DIM, Séc. Mun. Agricultura, Sec. Mun. Saúde, SENAR/RS, e STR-DIM.

Articulação Teoria-Prática – A articulação entre a teoria e a prática se dá com o estudo em sala de aula e a saída a campo, com visitas e atividades práticas em propriedades próximas a da escola, para identificar o que está correto e o que não está.

Resultados Econômicos: Espera-se que de posse dos conhecimentos necessários para desenvolver as atividades, os educandos e seus pais, trabalhem na sua propriedade aumentando sua produção e conseqüente lucratividade, elevando a qualidade de vida, sem que precise fazer grandes investimentos.

Instrumentos de Política social e educativa - Busca-se efetivar uma política social e educativa da comunidade rural de Dois Irmãos das Missões considerando que essa escola não atende somente aos alunos da comunidade da Linha Progresso onde está localizada. Informa-se mais, trabalha-se tecnicamente, produz-se mais, sem que com isso a formação humanística seja prejudicada.

Problemas: até o momento os problemas encontrados são: resistência dos professores; Resistência a mudança da comunidade escolar; distorção de conceitos; preconceitos e falta de políticas efetivas para melhoramento das escolas rurais com currículo voltado a educação do campo.

Ser homem hoje?


Ser homem hoje é ir ao analista para descobrir-se. É ir a academia para ficar forte, chegar em casa e lavar a louça para a esposa terminar o trabalho dela que ficou pendente. Ser homem é driblar o preconceito, ir ao urologista, buscando viver mais anos com sua família. É ir a escola pegar o boletim dos filhos e se emocionar com uma simples apresentação da turma de seus pequeninos. Ser homem é viver a liberdade, bebendo cerveja com os amigos até mais tarde no bar, falando de futebol e da mulher da capa da revista masculina, mas é também, saber que um dia uma mulher irá aprisionar seu coração. Ser homem hoje é algo indefinido, como a palavra colega que só na prática saberemos o que realmente é.

HISTÓRIA E MEMÓRIA NO CONTEXTO E FAMILIAR REGIONAL

A idéia que se vende hoje em dia dos denominados best-sellers transmite uma imagem falsa de escrita, confundindo-a com os resultados de marketing e estratégias de vendas. Essa visão reprime a prática de muitos escritores desconhecidos em registrar acontecimentos do cotidiano ou eventos importantes da comunidade regional, por não se enquadrarem no padrão contemporâneo comercial. É preciso ter em mente que o ato de escrever deve atender aos padrões da própria escrita e a realização do próprio escritor e depois querer direcioná-lo ao público.
Com a correria dos tempos modernos, é comum ouvir reclamações de famílias que esquecem dos fatos passados ou perdem documentos com a morte de seus ascendentes. Perdendo-se parte de história regional, sendo que esta se compõe de inúmeras micro-histórias. São pequenos detalhes que formam um grande mosaico informacional e que são importantes para a construção da própria identidade regional, tais como fotos, certidões, anotações, cartas, pequenos registros, etc.
A história familiar difere das grandes narrativas ou daquelas com cunho mercadológico, já que tem como público alvo um grupo reduzido e sua finalidade é distinta da dos relatos históricos comerciais. Aqui o que se pretende é apenas a materialização escrita daquilo que acontecera no passado, o que não significa que seja isento de parcialidade. O historiador não vai criar personagens, muito menos fatos. No máximo, os “descobre”, fazendo-os sair da sua invisibilidade ou ocultamento. É tranqüilo que a história seja narrada de forma tendenciosa, mesmo porque ela transfigura uma parte da realidade, deixando sob a névoa a parte que menos lhe interessa, apontando nesse sentido a própria ideologia de quem promove o resgate o que não deixa de ser cultural.
A banalização das notícias enquanto fatos, a idéia de que somente historiadores devem se preocupar com levantamentos históricos, a quebra dos paradigmas tradicionais sobre o conceito família, a falta de costume de escrita e leitura pelos integrantes mais velhos de família, o aumento do número dos integrantes familiares com o estabelecimento de novas relações e conseqüente dispersão do grupo, e a contribuem de forma significativa para o esquecimento da cultura e da história familiar. Sendo comum nos dias de hoje a existência de pessoas que tem um passado desconhecido.
Falar em degradação da história regional não é o mais correto, no entanto pode-se falar em ocultação desses dados. É como um móvel antigo com várias pinturas, uma sobre a outra, que ao ser lixado vai revelando um pouco de suas origens, mesmo sabendo que muito da pintura original se perde com o tempo. Os dados existem (pelo menos os documentais) e devem ser trazidos a tona para que se forme no mínimo um mosaico memorial.

A solução para a problemática do resgate histórico regional-familiar ou da micro-história está na formação da consciência sobre a importância das origens e da memória para a construção do futuro. Os fundamentos do resgate histórico é a própria valorização familiar. A família que tiver a consciência de eu a sistematização dos dados através de depoimentos escritos, a organização dos documentos familiares (sejam cartas, certidões, fotos ou outros) contribui para que a memória regional e familiar seja fortalecida, mesmo com o passar de muitos anos, não correndo o risco de perder a real visão das origens e da identidade original.

terça-feira, 19 de abril de 2011

CHIC É SER CIVILIZADO!* (?)


Com essa afirmação a consultora de estilo Gloria Kalil inicia e termina sua obra. A frase até convence num primeiro momento aqueles que lêem desatentos ou aqueles que buscam freneticamente os seus “quinze minutos de fama”. No entanto essa frase suscita alguns questionamentos que poucas pessoas costumam fazer quando a conhecem.
A primeira questão que devemos definir é o que significa ser civilizado. Segundo o dicionário Aurélio é aquele “que tem civilização; que é bem-educado, cortês, urbano, civil”. Diante desta definição abre-se ainda mais o leque para questionamentos. O que é ser bem educado? O que é ser cortês, ser civil? E urbano? Essa última palavra exclui algum grupo populacional.
Outro questionamento importante a ser feito a partir da frase básica da consultora é: Qual a importância de ser chic diante das adversidades que a vida nos impõe? Diante a corrupção que estampa as capas de jornais? É possível ser chic não sendo atendido humanamente nas filas de hospitais quando se está com uma doença grave? Quando um filho chora de fome e os pais têm sua conta do mercadinho limitada por falta de pagamento?
Discutir a viabilidade de ser chic é muito interessante, principalmente quando se vive num contexto de pouca disponibilidade financeira. É viável ser chic (e nesse sentido diga-se civilizado) em meio aos confrontos entre policiais e delinqüentes? Ou quando um professor é obrigado trabalhar 60 horas e ainda assim, vive no limite do crédito bancário?
É muito importante saber viver em comunidade, respeitando o direito e os limites alheios. Porém a civilidade só é sustentável a partir do momento em que o respeito aos direitos e aos limites são universais. Porém, é impossível ser chic se a cada dia leva-se uma rasteira da vida ou então tem o acesso negado a algo garantido por lei.
Não menosprezando os dotes sociais da colunista Gloria Kalil, mas sua frase (ser chic é ser civilizado) possui um cunho moralizador, ou seja, as pessoas serão civilizadas para serem chic’s. Penso que é mais importante ser civilizado para que a convivência em grupo seja a melhor possível, e assim, ser chic decorre como uma conseqüência de ser civilizado.
Ser gentil, educado, honesto, consciente de seus atos, agir dentro da lei, não poderia ser visto como qualidades excepcionais e sim como requisitos para todo aquele que quer viver em harmonia com a sociedade. Então, para que ser chic se você já é civilizado?


* o Título da coluna é uma frase da autora Gloria Kalil do seu livro Alô! CHICS.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Competências necessárias para um aluno bem-sucedido no ambiente de e-Learning


O texto aponta quais as competências para ser um aluno bem-sucedido no ambiente de aprendizagem virtual. Diante da nova formas de informatização são necessárias adaptações do usuário. Para o sistema e-Learning o aluno deve ser dotado de competências de auto-orientação (ser capaz de planejar, elaborar e executar seu próprio roteiro de estudo em busca do conhecimento), ser dotado de autoconhecimento (ele consegue identificar e priorizar suas habilidades pessoais e as áreas em que precisa desenvolver seu conhecimento), ser auto-suficiente, ou seja, ser capaz de aprender por si mesmo, sem ser necessário alguém para lhe motivar, ser autoconfiante que vai aprender, saber como ele próprio aprende, ser capaz de auto avaliar-se de forma crítica, ter competências para colaborar em ambiente virtual.


Acredito que a educação a distância está sendo uma forte ferramenta de propagação do direito constitucional de acesso a educação de qualidade. A educação na sociedade moderna deve atender aos quesitos de utilização das novas tecnologias e resolver os problemas que essa nova tecnologia gerou na sociedade. A universidade deve formar um sujeito consciente de si mesmo da sociedade em que vive.

Novas formas de pensar, de comunicar e de aprender desafiam aos especialistas, implementando mecanismos alternativos, de flexibilização, compatíveis com as múltiplas e simultâneas funções da educação, nas mais variadas situações que envolvem as relações entre os alunos, os professores, os pesquisadores e os trabalhadores – com as universidades e com as demais instituições relacionadas.

A informática é a grande revolução dos últimos anos seja nas relações humanas, como nas profissionais e sociais. É possível estabelecer relações profissionais com outros agentes a longa distância, sem mesmo os conhecer. É possível fechar contratos, grandes negócios e demais ações apenas usando os aparatos que o mundo da informação dispõe aos seus usuários. Todos os consultores de gestão profissional concordam que qualquer profissional deve-se estar atualizado e constantemente atualizando-se no campo que denominam de Tecnologia de Informação.
Pode-se assegurar com toda exatidão que é impossível escapar da presença dos meios de informacionais. O que cabe a nós então? É dedicar um tempo de nosso dia para conhecer o funcionamento desses novos aparelhos, para que não sejamos atropelados pela nova geração.

O planejamento ao contrário do que todo mundo pensa é um instrumento que deve ser utilizado em todas as áreas do conhecimento e diariamente, principalmente na vida acadêmica de um universitário EAD. O planejamento faz parte da rotina administrativa empresarial, das instituições bancárias, da vida pessoal e profissional e também dos educandos.

O aluno EAD deve ser dotado de iniciativa e por isso, ser apto a conduzir seu próprio processo de ensino aprendizagem, que ora se comunica com seus colegas, ora com seus tutores e professores. Essa autonomia, ou melhor, o grau dessa autonomia é que define a qualidade do conhecimento adquirido. Isso implica no conhecimento de si próprio e de uma visão daquilo que se construiu em outras experiências.

O autoconhecimento e a autoconfiança devem ser vistos na perspectiva de construção da possibilidade do aluno construir as suas próprias verdades e na valorização de suas manifestações e interesses. Nessa perspectiva, o erro e a dúvida deixam de ser sinônimos de falta de conhecimento e passam a ser vistos como um ponto a ser trabalhado no processo de construção de conhecimento, pelo próprio educando.

Não há lugar para alunos (futuros profissionais) passivos e exclusivamente tecnicistas que esperam tudo nas mãos.

terça-feira, 5 de abril de 2011

SETE SABERES NECESSÁRIOS A EDUCAÇÃO DO FUTURO.



Este livro é uma das indicações bibliográficas do mestrado em educação da URI FW.
Quem é professor deve fazer a leitura e reflexão sobre seu conteúdo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Em cem anos de viver.

04 de abril de 2011, acabo de chegar de uma caminhada com alguns amigos de trabalho, estamos felizes porque nosso projeto está bombando. Caminhamos mais de uma hora, sorrimos, falamos de coisas banais, do filme que nos emocionou, do amigo que perdemos no último ano, do filho do colega que irá nascer, das gordurinhas do jogador e das últimas catástrofes. Falamos também da vida alheia, da nova novela, da musa que saiu na capa da revista, do amigo que colocou silicone nos peitos, da filha do vizinho que saiu do armário, da primeira mulher presidente do Brasil. E diante de tudo isso, esquecemos de olhar que aos nossos olhos, os campos se tornavam verdes.
Então, hoje, 04 de abril de 2011, não posso mais caminhar, e se pudesse talvez a caminhada não fosse mais a mesma, muito menos com amigos de trabalho (já que máquinas não caminham). Se as fotos digitais de seu antepassado, não lhe caem em graça, deixe-as guardadas, mas não deixe de sorrir, não deixe de se emocionar com aquele filme que todo mundo considerou banal, não esqueça dos amigos que se foram, festeje os filhos que irão nascer, esqueça das gordurinhas do jogador e impulsione-se para um novo jogo. Quanto as catástrofes, ahhh.. Continue plantando uma árvore e um sonho. Fale da vida alheia, mas não esqueça da novela, se as musas não saem mais nas capas das revistas, não se impressione, os amigos também não estão mais colocando silicone nos peitos. E a filha do vizinho? Ah, essa não precisa mais do armário. Lembra-se da primeira mulher presidente do Brasil? Ela iniciou um lindo jardim, que por lá passou: uma Rosa, uma Margarida, duas Hortênsias, uma Dália, e infelizmente, até uma Maria-sem-vergonha, por lá passou. Porém, não se esqueçam de olhar para os campos quando eles se tornarem verdes.

sábado, 2 de abril de 2011

DICA DE LEITURA: ABRIL DE 2011


Este romance de escritura primorosa narra um percurso. É o que se opera na consciência de Pedro durante uma viagem de ônibus para o bairro do Tirol, na periferia pobre da cidade onde mora - uma espécie de panela de pressão de violência e injustiça sistemática. É lá que mora Rosane, namorada de Pedro: faz algum tempo que ele passa os fins de semana com ela.
De radinho no ouvido, lendo a intervalos, observando o que se passa dentro do ônibus e fora nas ruas, Pedro, sem se dar conta, costura as ideias. Ao fim da viagem ele não será mais o mesmo: o que vê e pensa durante o trajeto, os fatos de sua vida, seus afetos, o mundo em que está imerso, tudo reunido terá formado um novo conhecimento, mais profundo e mais crítico, mas que nem por isso o deixará desprotegido numa sociedade em que parece não haver como fugir de um destino opressivo.
O passageiro do fim do dia não deixa dúvida sobre a importância de Rubens Figueiredo no cenário literário contemporâneo no Brasil.


FONTE: CIA DA LETRAS

segunda-feira, 14 de março de 2011

AVALIAÇÃO: DEGRAU OU BARREIRA


Muito se tem discutido sobre o problema das avaliações escolares, principalmente sobre seus objetivos. Professores, alunos e coordenadores pedagógicos debatem exaustivamente sobre a melhor maneira de avaliar e por que avaliar no contexto escolar, de forma a se chegar a uma conclusão que a fundamente. Principalmente por que ela pode exercer diversas funções.
A primeira função é a avaliação a diagnóstica, ou seja, aquele fundada no escopo de conhecer o que o aluno aprendeu e domina sobre certos conteúdos ou habilidades. É uma espécie de sondagem do conhecimento dos alunos e que serve de baliza para a construção do conhecimento coletivo, pois, tanto o professor como o aluno estão abertos a aprendizagem.
Já a avaliação formativa constitui-se no sistema de realizar avaliações antes e depois de uma unidade de estudo. Nesse sistema as provas e exames não são extintos, mas não possuem um objetivo fechado de quantificar. O professor poderá definir as necessidades dos alunos, produzir estratégias para estimular a autonomia, monitorar o progresso dos alunos, bem como acompanhar diariamente o progresso no processo de ensino aprendizagem.
Outra forma de avaliação é a somativa, onde o professor realiza uma prova no final de cada período e assim obtém uma fotografia do conhecimento dos seus alunos. Argumenta-se que com esse tipo de avaliação os professores podem detectar falhas que devem ser corrigidas nas próximas unidades e nos grupos de alunos futuros.
As fortes críticas às formas avaliativas residem no seu objetivo, isto é, na sua existência. Os professores devem ter certeza de qual meta querem atingir com determinada avaliação. Não basta fazer uma prova e dela tirar um resultado que não corresponde ao real. Provas são necessárias, contudo, seu resultado deve ser melhor aproveitado nas escolas para que a avaliação tenha uma finalidade prática na vida dos alunos. Caso isso não corresponda à realidade, a prova é uma barreira para o sucesso escolar.
Acredito que a avaliação que direciona o aluno a andar em determinado caminho, pré-estabelecido pelo professor, é algo que visa o não desenvolvimento do aluno. Os conteúdos devem ser trabalhados e seu conhecimento avaliado numa perspectiva contextualizada. Pois, os alunos não são iguais ou possuem conhecimento homogêneo.
A avaliação deve ser vista na perspectiva de construção confiança na possibilidade do aluno construir as suas próprias verdades e na valorização de suas manifestações e interesses. Nessa perspectiva, o erro e a dúvida deixam de ser sinônimos de falta de conhecimento e passam a ser vistos como um ponto a ser trabalhado no processo de construção de conhecimento. Dependendo da forma como o professor entende o que é a avaliação, ela torna ou degrau (que auxilia na construção do conhecimento) ou uma barreira (que poda o desenvolvimento de futuros cidadãos).

quinta-feira, 10 de março de 2011

EM SEUS PASSOS, O QUE FARIA JESUS?


Esse filme foi baseado no livro de Charles Sheldon com o mesmo titulo. Nessa obra, o reverendo Henry Maxwell, pastor da Primeira Igreja da cidade de Raymond, vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado.
O episódio o leva a questionar valores e colocar seu modo de vida e prioridades em perspectiva, colocando diante de si a seguinte questão: "O que Jesus faria?". A partir disso, decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazer nada sem antes perguntar o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve a experiência, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que as pessoas vão tendo à medida que se empenham em seguir a proposta apresentada.
O presente filme nos permite relacionar algumas figuras importantes: o pastor com o professor, e os fieis com os alunos. O pastor que estava desmotivado deixava os dias passarem até mesmo cogita a possibilidade de abandonar a profissão. O que não é diferente de muitos de nossos professores, que desanimados não desenvolvem um bom trabalho.
Essa desmotivação do professor atinge diretamente o aluno, o qual não tem interesse em envolver-se com o objeto em voga. Cada um possui uma falsa fé, que nos termos educacionais, corresponderiam a um falso aprendizado, um saber por saber, um prática mecanizada de estudar.
Jesus é uma figura que não pode ser desprezada na análise deste filme. Embora, ele não esteja personificado (por algum ator), a sua existência é um modelo de conduta tanto para o pastor como para os fiéis, não se consegue chegar a uma delimitação exata do que seja Jesus (ou o seu caráter), porém tem-se ele como um exemplo. Da mesma forma, tanto o professor como o aluno, possuem mentalmente um modelo de professor/aluno ideal. Então, quando confrontados pela questão, a reflexão é inevitável.
O “estrangeiro” ou forasteiro é um “meio” de fazer com que as pessoas (nesse caso, o pastor e os fiéis) tenham sua consciência instigada. No caso educacional, o forasteiro é o elemento externo que questiona as práticas pedagógicas e práticas de estudos.


quarta-feira, 2 de março de 2011

PLANOS PÓS-CARNAVAL

É comum ouvirmos dizer que é depois do carnaval que o ano inicia. Assim, aceitando essa máxima, pode-se afirmar que é nesse dia nove de março que iniciou-se efetivamente o dois mil e onze. É valido então fazer algumas questões sobre esse fato: quais são seus planos? O que está no centro de sua expectativa nesse ano novo? O que você deixou de fazer o ano passado será prioridade nesse ano que se inicia?
Parece que estamos relendo um texto sobre planejamento que outrora fora publicado, porém não falaremos disso e sim de motivação. Ao se questionar quais os planos que estão na lista para serem realizados, implicitamente perguntamos se há motivação suficiente para alcançar os objetivos propostos? Não há planejamento que se sustente se não tivermos uma boa dose de ânimo e boa vontade para realizá-los. E isso se dá somente quando temos algum beneficio próprio a ser recebido, mesmo que seja algo extremamente objetivo, como um simples reconhecimento.
Pode-se definir a motivação é uma força interna que move as pessoas a realizarem dada ação ou feito. No entanto, essa motivação não nasce do interior humano por si só, ela depende de um fator externo, quase como se fosse um prêmio pelo alcance de tal objetivo. Não há que se falar em motivação sem falar em satisfação de necessidade. O pessoal sempre está implícito nas relações humanas, independente de qual for a relação.
Tendo em vista isso, cabe questionar sobre o que está no centro das expectativas nesse ano novo que se inicia no pós-carnaval? Se as satisfações das necessidades individuais fazem parte de todo o enredo motivacional, é lícito afirmar que tudo o que realizamos tem um interesse próprio implícito. Cabe então, descobri-lo sempre que parecermos desmotivados, seja desde um reconhecimento no trabalho, elogio ou promoção, ou então uma bonificação pecuniária, por assiduidade ou rendimento, por exemplo. Intrinsecamente a cada objetivo tem-se sempre um desejo/beneficio pessoal, como num elo.
O que você deixou de fazer ou não alcançou no ano passado será prioridade nesse ano que se inicia? Partindo dessa outra questão, volta-se ao ponto da motivação: os desejos do ano passado ainda são relevantes para esse novo ano? Os desejos do ano passado ainda trarão benefícios pessoais para serem realizados. O contexto que envolve os sujeitos determina muitos de seus objetivos e sonhos.
É nesse reinicio de ano, que parece existir somente no Brasil, que são estabelecidas metas e estratégias para um ano que começa com déficit de dois meses de estagnação. Mesmo que muito se questione sobre o porquê de muitos atrasos em nosso país.

terça-feira, 1 de março de 2011

DICA DE LEITURA: MARÇO DE 2011


VERÃO

Novo lançamento do premiado autor sul-africano J. M. Coetzee (Nobel de 2003), Verão é o terceiro livro da trilogia Cenas da vida na província, composta também por Infância e Juventude. Coetzee lança mão de artifícios narrativos refinados para compor um relato de ficção autobiográfica, construído de maneira múltipla e indireta.
Quem estrutura a história é um pesquisador inglês, Vincent, interessado na vida de John Coetzee, autor que já morreu. Para escrever a biografia de Coetzee, Vincent recorre a outras fontes: os Cadernos do autor, com anotações autobiográficas, e entrevistas com pessoas que o conheceram.
O biógrafo concentra-se nos anos 1970, período que precede o reconhecimento literário do jovem John Coetzee, então nos seus trinta anos.
Nesse momento de maturação do jovem, vivia-se a plena vigência do apartheid, e John Coetzee retornava de uma temporada nos Estados Unidos.
John tem de se readaptar a um país em estado social convulsivo, ao convívio com a família tradicional, de ascendência africânder, e às desconfianças com relação ao seu comportamento excêntrico.
Os limites entre ficção e autobiografia se esgarçam nesta obra e permitem que o autor sul-africano componha um retrato admirável de si próprio, em que fala sobre suas limitações e seus desejos, sobre suas posições políticas, filosóficas, pedagógicas e estéticas. Neste excepcional Verão, não há espaço para vaidade ou autocomiseração. Ao contrário, imperam o senso crítico, a autoironia e a inventividade literária.


FONTE DO TEXTO: SITE CIA DAS LETRAS.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

PROFESSOR: CAMINHOS E DESCAMINHOS

É comum ouvirmos de muitas pessoas que a carreira de professor está desvalorizada e que suas palavras não são valorizadas. Ouve-se que o professor assumiu um papel de família a qual não está preparado e que por isso não consegue resolver suas próprias questões. São muitos os caminhos e descaminhos dessa profissão.
O professor ainda é um formador de opinião dentre a sociedade, principalmente nas pequenas cidades. Os professores em muitas localidades são referência e padrão de conduta para a população. Porém, a maioria dos professores desconhecem que possuem esse poder de articulação de ideologias e de formação de opinião entre seus alunos.
Os professores ainda não se despertaram para a revolução social que podem realizar dentro de uma sala de aula. Dentro desse espaço, são os professores quem possuem a voz e a oportunidade de trabalhar valores e ideais. De selecionar textos, figuras e temáticas que os possibilite desenhar e moldar aqueles que os ouvem. O trabalho de professor é um trabalho fortemente argumentativo e de convencimento. É um embate ideológico. E o professor deve fazer uso dessas prerrogativas de sua profissão.
Outro ponto é que o professor é um profissional que tem suas palavras como marco de credibilidade. Segundo uma pesquisa internacional realizada pela empresa alemã GKF, efetuada em 19 países, incluindo o Brasil, exibe que os professores de ensino fundamental e médio estão entre os profissionais que têm maior credibilidade junto à população. No Brasil eles ficam em terceiro lugar, com 87% de aprovação.
Nos descaminhos, um grande problema na vida do professor é a tênue linha que separa a sua função da função familiar. Há uma confusão entre essas duas bases de formação do indivíduo, e nesse “embate” as crianças ficam livres de qualquer autoridade e limites. O professor torna-se escravo de leis más interpretadas e torna-se vítima da violência que invade muitas escolas do país.
Nesses caminhos e descaminhos cabe ao professor descobrir uma forma de melhorar as condições de atuação profissional, seja no âmbito salarial, seja nas condições das escolas ou seja nas relações pessoais e sociais que estabelecem no decorrer de seu trabalho. Mobilizando a sociedade para lutar por seus direitos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DICA DE LEITURA: FEVEREIRO DE 2011


Maior sucesso latino-americano em escala mundial desde Gabriel García Márquez, Roberto Bolaño consolidou-se na direção contrária de seu predecessor, apresentando, em lugar da literatura fantástica que notabilizou o autor de Cem anos de solidão, um realismo cru, de humor sardônico e pessimista. É nessa chave que se desenrola 2666.
Fiel aos dois principais temas que atravessam toda a obra do autor chileno - violência e literatura -, o livro é composto de cinco romances, interligados por dois dramas centrais: a busca por um autor recluso e uma série de assassinatos na fronteira México-Estados Unidos.
A primeira história narra a saga de quatro críticos europeus em busca de Benno von Archimboldi, um escritor alemão recluso do qual não se conhecem fotos. Na segunda, há a agonia de um professor mexicano às voltas com seus problemas existenciais. O terceiro romance conta a história de um jornalista esportivo que acaba se envolvendo com crimes cometidos contra mulheres da cidade de Santa Teresa, no México (ficcionalização de Ciudad Juárez). Na quarta e mais extensa das partes do livro, os crimes de Santa Teresa são narrados com a frieza e o distanciamento próprios da linguagem jornalística das páginas policiais. E finalmente, na quinta história o leitor é conduzido de volta à Segunda Guerra, tornando-se testemunha do passado misterioso de Benno von Archimboldi.
Apesar do tamanho monumental - a edição espanhola de 2666 tem mais de mil páginas -, a trama enigmática mantém o leitor em estado de suspensão até as últimas palavras, quando só então o autor oferece a solução que permite compreender o conjunto do livro.
Recheado de reflexões sobre a natureza do mal, a relação entre cultura e violência e, de quebra, a situação do intelectual latino-americano, 2666 é um livro inteligente, surpreendente e de leitura fácil. Não por acaso, fez uma carreira tão assombrosa no contexto da crítica internacional e entrou para o rol dos grandes fenômenos literários da atualidade.

"O que Bolaño perseguiu e alcançou foi o romance total, colocando o autor de 2666 no mesmo time de Cervantes, Sterne, Melville, Proust, Musil e Pynchon." - Rodrigo Fresán

"Não somente o grande romance em língua espanhola da década, mas também um dos pilares que definem toda uma literatura." - La Vanguardia

"Bolaño é o mais influente e admirado romancista de língua espanhola da sua geração." - Susan Sontag

"Todos eles são Bolaño, todos nós somos Bolaño, até você é Bolaño." - Patti Smith

FONTE DESTE TEXTO: CIA DAS LETRAS

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

LINGUA ESTRANGEIRA E MERCADO DE TRABALHO



O processo globalizado da sociedade iniciado nas ultimas décadas do século passado instaura um novo caminho a ser percorrido pelas pessoas que querem um emprego melhor, e até mesmo, na formulação de propostas pedagógicas nas escolas. O indivíduo deve ter um domínio intermediário de língua e cultura estrangeira para poder ser considerado como uma pérola no mercado de trabalho.

A necessidade de saber língua estrangeira no mercado de trabalho atual não se restringe mais ao inglês e ao espanhol, pelo contrário, é preciso ter um diferencial, principalmente no que tange nos assuntos internacionais. Se olharmos nos sites de empresas multinacionais, uma das exigências é um domínio pleno de um idioma, no entanto, lendo artigos sobre o assunto, verificaremos que saber várias línguas, além de colocar o profissional no mercado de trabalho, aumenta o salário.

Apesar de já estarem inseridas no programa escolar, a língua espanhola e a língua inglesa não conseguem ser plenamente desenvolvida, principalmente nas escolas públicas brasileiras. Um dos motivos é a carga horária que impossibilita o professor de desenvolver todas as habilidades necessárias para aquisição da linguagem estrangeira, pois o estudo da língua estrangeira envolve o ouvir, o falar, o escrever e o ler. E que a língua estrangeira ainda não é considerada essencial para a maioria do público adolescente.

Outro problema encontrado no ensino da língua estrangeira nas escolas é que ele, na sua maioria das vezes, é realizado dissociado de um estudo cultural consistente. Raramente é que se vê um ensino de língua estrangeira aplicada a cultura de origem, o que desvaloriza e desestimula os alunos.

Enfim, independentemente de qual língua se está estudando é preciso ter claro que é um estudo contínuo e perene para a real aprendizagem. A dita “formatura” não certifica ninguém de um domínio integral, pelo contrário, apenas outorga um mínimo de conhecimentos a respeito do assunto.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

EMPREENDEDORISMO DO BRASIL

RESUMO

O networking é um meio que o empreendedor do início do século XXI dispõe para aumentar sua rede de relacionamentos. Networking pode ser traduzido no antigo modelo de indicação pessoal, referências pessoais, ele é uma rede de contatos profissionais, que não corresponde somente aos empregos. O networking bem elaborado é possível abrir novos horizontes para o profissional empreendedor. O empreendedorismo na atualidade exige muita aptidão para negociar, se relacionar e administrar e o networking no relacionamento profissional tem muito valor.

Palavras-chaves: Empreendedorismo; Networking; Rede de relacionamentos.


1 INTRODUÇÃO

O recente surgimento da expressão networking representa uma evolução do famoso apadrinhamento, principalmente sobre a importância de se criar e manter redes de relacionamentos. Na atualidade muitas pessoas experimentam cargos elevadíssimos por estar atento a essas informações. O networking se identifica a construção de uma casa, que começa pelos alicerces.

O presente trabalho visa esclarecer quais as funções do networking no processo empreendedor, destacando os conceitos dos dois termos, networking e empreendedorismo, para facilitar a análise dos componentes teóricos.


2 CONCEITO DE NETWORKING

Networking é em outras palavras rede de contatos ou rede de relacionamentos. E é uma ótima agenda para os profissionais, “um grupo de pessoas com o qual se relaciona e que pode ajudá-lo a abrir as portas, gerar novas oportunidades e até mesmo encontrar o trabalho dos seus sonhos”. (SILVEIRA, 2006, p. 6). Deve ficar claro que networking não tem nada a ver com amizade, nem com enviar mensagens de e-mail para um grupo de pessoas e recebendo outras em trocas, não é ter a lista de nomes e cargos dos principais dirigentes de empresas, nem participar de comunidades de relacionamentos.

Segundo Silveira (2006, p. 10) o que move o networking é o indivíduo ser participativo, empreendedor e ter espírito comunitário:

A troca de informações, a socialização de experiências, um toque de calor humano às formalidades do dia-a-dia. Com a aproximação, nascem as amizades e cria-se, se não intimidade, pelo menos cumplicidade. Não se trata de uma coisa interesseira, como muitos costumam pensar. Se disso vier uma proposta para trocar de emprego ou a oportunidade de fechar negócio, ótimo. Caso não venha, ótimo também, o importante é que os amigos sempre se ajudem.

Persona (2007, p. 24) define o networking como uma rede de relacionamentos em que pessoas criam vínculos, que permite fazer a divulgação imediata daquilo que se faz. Não se trata de amizade pura, mesmo que muitos sejam amigos, que objetiva a troca de ajuda.

O networking é uma ferramenta do marketing pessoal e profissional, também denominado rede de contatos. Silva (1999, p. 01) defende que a importância de construir um networking é imprescindível para qualquer pessoa seja para a promoção pessoal ou profissional. Ter uma rede de contatos é totalmente ético e identificado pela personalidade e que tais grupos têm como finalidade não apenas a recolocação no mercado de trabalho, mas também outras inúmeras possibilidades tais como: projetos ligados a menores abandonados, combate ao consumo de drogas, consultoria a pequenos empresários, Cidadania, Terceira Idade, etc. Existe um vasto campo de possibilidades de atuação que depende exclusivamente de como são montadas tais Redes, criando-se assim uma maneira mais humana e politicamente correta.


3 NETWORKING E EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo, para Wagner (1998) é “a capacidade de agir sobre as coisas, inclusive sobre os outros (como objetos da ação). O empreendedor é empático e seu poder é conquistado pela acumulação de atributos: força, conhecimento e propriedade”. “Ser empreendedor exige uma elevada dose de competência pessoal para exercitar habilidades diversas sem jamais perder de vista a harmonia do conjunto da organização” (MEDEIROS, 2001, P. 21).

O empreendedorismo exige do profissional algumas atitudes especiais, como a criatividade e inovação; disposição para atuar em equipe; visão sistêmica e de longo prazo; capacidade de negociação; adaptação à mudança; liderança; capacidade de comunicação para estabelecer network; e disposição para correr riscos. Medeiros completa destacando alguns requisitos que o empreendedor deve ter:

A gênese do empreendedorismo consiste em demonstrar ao universo que nos rodeia, a nossa capacidade de gerar e gerenciar idéias produtivas. E isso se faz a partir da identificação de nossas virtudes, do nosso talento em atividades que nos trazem compensação emocional. Em resumo, devemos descobrir o que gostamos de fazer, porque isso fazemos bem. Quem sabe o que deseja na vida, tem meio caminho andado em direção ao sucesso profissional e pessoal. Já aquele que não conseguiu descobrir suas potencialidades, dificilmente irá a algum lugar. Corre o risco de passar a vida inteira frustrado, tentando fazer algo de que não gosta porque não se sente qualificado/preparado para realizar. (MEDEIROS, 2001, p. 22)

A relação entre empreendedorismo é estreita visto que através do networking o empreendedor consegue alargar seus contatos e fazer com que clientes venham até ele, oportunidades sejam criadas e descobertas. Ao contrario do que muitos pensam, o networking não serve apenas para recolocação em emprego, ele se presta para estreitar relações com aqueles relacionamentos que nem sempre é possível ver todos os dias. Para Pitaluga (2005) o profissional deve estar atento as pessoas, oferecendo seus serviços, “conectando-as a pessoas de seu interesse ou mesmo dando dicas, se questionado, sobre um tema específico.”

Um empreendedor deve ao trabalhar com seu networking expressar sua opinião, “participando nos blogs e fóruns de discussão moderados por terceiros. Contribua de modo significativo para o enriquecimento da discussão. Evite a tentação de fazer piadinhas de qualquer tipo.” (PITALUGA, 2005). Estando aberto ao diálogo, procurando novos contatos, sempre mantendo o seu foco, sabendo dizer não educadamente, recusando as ofertas de negócios que esteja fora do seu padrão.

Para tecer uma boa rede de relacionamentos é fundamental que o empreendedor participe ativamente de eventos sociais, esportivos, religiosos, seminários, palestras e congressos. Quantos negócios interessantes não podem começar, por acaso, numa festinha de aniversário de crianças, numa reunião de pais de alunos, numa pelada de futebol, numa reunião de moradores do bairro, num churrasco ou festa beneficente. Sempre digo para os alunos de empreendedorismo que o empresário é a melhor e mais barata peça promocional do seu próprio negócio. (BOLSON, 2005, p.02).

Silva (1999, p. 02) argumenta que uma "Rede de Contatos" tornou-se atualmente uma "Entidade" imprescindível para o sucesso de cada participante, seja como forma de um novo emprego ou até mesmo prestação de serviços dentro de cada especialização. Seja através da solicitação de um amigo, de alguém que já se fez algum serviço devido a construção de uma boa imagem profissional e respeitabilidade. Em suma, uma rede de contatos é importante para contratos de negócios, sendo eficientes para anúncios de negócios, ajudando a captar oportunidades ocultas, através de uma aproximação sutil e mais eficiente que outras, principalmente para um empreendedor novato.


4 CONCLUSÃO

A globalização afeta o mercado tanto para os empregados como para os investidores. Obrigando a todos a recorrem a antigas formas de indicação para se sobressaírem em seu setor. O Networking pode ser traduzido no antigo modelo de indicação pessoal, referências pessoais, ele é uma rede de contatos profissionais, que não corresponde somente aos empregos. A nova roupagem do antigo sistema de indicação permite que a rede de relacionamentos seja efetivada de forma mais abrangente, principalmente com os novos meios de comunicação.

O networking, rede de relacionamentos ou a rede de contatos permite que troquem informações importantes tais como grandes oportunidades, não somente no mercado de trabalho, mas na ofertas de serviços. É por isso que define-se como networking o meio que o empreendedor do início do século XXI dispõe para aumentar sua rede de relacionamentos. Com o networking bem elaborado é possível abrir novos horizontes para o profissional empreendedor, conquista de novos clientes, novas ofertas de produtos, etc.

O contato em redes de relacionamentos deve ser atualizado constantemente, para que sempre que surjam novas oportunidades, cheguem até seu proprietário. O empreendedorismo na atualidade exige muita aptidão para negociar, se relacionar e administrar e o networking no relacionamento profissional do empreendedor tem muito valor.


5 REFERÊNCIAS

BOLSON, Eder. Empreendedorismo e network. 23 de junho de 2005. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/546/. Acessado em: 06/03/2008 às 18:15 hs.

PERSONA, Mario. Entrevista: Marketing pessoal. Disponível em: http://www.mariopersona.com.br/entrevista_dgabc.html. Acessado em: 06/03/2008 às 17 hs.

PITALUGA, Octavio. Princípios Básicos de Networking. Disponível em: www.net-bridges.com.br/redesdenegocios. Acessado em 07/03/2008 às 18 horas.

MEDEIROS, Paulo. Empregabilidade: como gerenciar seu talento. Disponível em: www.valdirmedeiros.com.br/medeiros/content/elivro/livro.pdf. Acessado em: 06/03/2008.

SILVA, Carlos dos Santos. Rede de Contatos (Networking). 17/11/1999. Disponível em: http://www.converge.org.br/networking.htm#REDE_DE_CONTATOS. Acessado em: 06/03/2008.

WAGNER, Jaime. Líder x Empreendedor. 1998. Disponível em: http://vounessa.terra.com.br noticias/mostraNoticia.asp?idNoticia=2029. Acessado em: 06/03/2008.