André Gilberto Boelter Ribeiro


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quinta-feira, 10 de março de 2011

EM SEUS PASSOS, O QUE FARIA JESUS?


Esse filme foi baseado no livro de Charles Sheldon com o mesmo titulo. Nessa obra, o reverendo Henry Maxwell, pastor da Primeira Igreja da cidade de Raymond, vive honestamente sua vida confortável e sem contratempos, até o dia em que surge em sua igreja um homem pobre e necessitado.
O episódio o leva a questionar valores e colocar seu modo de vida e prioridades em perspectiva, colocando diante de si a seguinte questão: "O que Jesus faria?". A partir disso, decide propor aos fiéis de sua igreja que se comprometam durante um ano a não fazer nada sem antes perguntar o que Jesus faria na mesma situação. O desenrolar da história descreve a experiência, tanto de satisfação e realização pessoal, como também de conflito e incompreensão que as pessoas vão tendo à medida que se empenham em seguir a proposta apresentada.
O presente filme nos permite relacionar algumas figuras importantes: o pastor com o professor, e os fieis com os alunos. O pastor que estava desmotivado deixava os dias passarem até mesmo cogita a possibilidade de abandonar a profissão. O que não é diferente de muitos de nossos professores, que desanimados não desenvolvem um bom trabalho.
Essa desmotivação do professor atinge diretamente o aluno, o qual não tem interesse em envolver-se com o objeto em voga. Cada um possui uma falsa fé, que nos termos educacionais, corresponderiam a um falso aprendizado, um saber por saber, um prática mecanizada de estudar.
Jesus é uma figura que não pode ser desprezada na análise deste filme. Embora, ele não esteja personificado (por algum ator), a sua existência é um modelo de conduta tanto para o pastor como para os fiéis, não se consegue chegar a uma delimitação exata do que seja Jesus (ou o seu caráter), porém tem-se ele como um exemplo. Da mesma forma, tanto o professor como o aluno, possuem mentalmente um modelo de professor/aluno ideal. Então, quando confrontados pela questão, a reflexão é inevitável.
O “estrangeiro” ou forasteiro é um “meio” de fazer com que as pessoas (nesse caso, o pastor e os fiéis) tenham sua consciência instigada. No caso educacional, o forasteiro é o elemento externo que questiona as práticas pedagógicas e práticas de estudos.


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